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Questões sociais predominam nas discussões sobre desenvolvimento sustentável

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, abriu neste sábado a série de debates denominados Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, na segunda etapa da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que termina dia 22. Segundo ele, os diálogos representam a democratização da discussão de temas relevantes com a participação da sociedade.
O chanceler lembrou que 12 mil pessoas participaram dos debates, que foram abertos há mais de seis meses na internet, e a educação foi o tema mais votado. Predominam nas discussões, que se estendem até terça-feira, o desenvolvimento sustentável associado às questões sociais. Patriota ressaltou ainda que a adoção da abertura de painéis para a abordagem de temas específicos, como ocorre agora na Rio+20, vai tornar-se uma espécie de “marco” nas conferências das Organização das Nações Unidas (ONU).
— Os diálogos são experiências novas e espero que mobilizem o maior número de participantes. Espero que se torne um marco na conferência das Nações Unidas — disse.
O desenvolvimento sustentável, com ênfase na erradicação da pobreza e no combate à fome serão debatidos em um plenário específico no domingo. Para discutir o assunto estarão no grupo a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, e a presidenta da Federação Nacional de Mulheres Rurais Trabalhadoras do Peru, Lourdes Huanca Atencio.
Ainda estarão em discussão no domingo as possibilidades de modelos de economia que incluam padrões sustentáveis de produção e consumo. O tema florestas encerra os debates. Nos dois últimos dias, as discussões se concentraram em temas como cidades sustentáveis e inovação, oceanos, energia e uso da água.
Paralelamente, os negociadores dos 193 países representados na conferência se reúnem em busca de um consenso em torno de seis temas. No comando das negociações, as autoridades do Brasil avisaram que pretendem alinhavar um acordo até o dia 19 — véspera das reuniões de cúpula dos 115 chefes de Estado e de Governo.
Representantes de países ricos e em desenvolvimento discordam sobre alguns assuntos, como a possibilidade de liberação de mais recursos para as ações destinadas ao desenvolvimento sustentável, a expressão economia verde; as transferências de tecnologias limpas, o detalhamento a respeito da erradicação da pobreza e vários outros aspectos. Até sexta-feira pouco mais de 25% do documento final estava concluído.
(DC, 16/06/2012)

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