Descontrole urbano é flagrante
28/11/2011
A síndrome das pontes
28/11/2011

Por Sérgio da Costa Ramos (DC, 27/11/2011)
Entre o papel e a realidade, ainda falta “um mundo”. A quarta ponte entre a Ilha e o Continente só existe, por enquanto, no plano virtual. Mas já suscita reações pueris. Especialistas já falam em “danos ao meio ambiente”, em “muito barulho nas suas oito pistas de rolamento”, em “as ciclovias não foram contempladas”, em “a fauna marinha será profanada”. A ponte pode não ser a oitava maravilha do mundo, mas é tão necessária quanto o oxigênio. O Ministério do Planejamento já deu seu aval para a concessão do “acrescido de marinha” e, o primeiro obstáculo, começa a ser removido. Outros mil virão.
É necessário, sim, mudar a matriz da circulação urbana, hoje centrada no automóvel. Mas não com o sacrifício de novas ligações viárias com o Continente. Elas serão necessárias, para BRTs, carros, pedestres, bikes, o que for.
Haverá maior desequilíbrio ambiental do que as frotas represadas sobre as pontes velhas, horas a fio, expelindo monóxido de carbono?

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