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Números finais revelam o perfil do catarinense

Mulher, entre 25 e 29, branca, alfabetizada, que vive na cidade dividindo a casa com alguém é a maioria da população do Estado

Por enquanto, Vânia Fernandes de Moraes não bateu um recorde mundial ou se tornou uma estrela de cinema ou de TV. Ela estampa uma página neste jornal por representar boa parte da população de SC. Gente que dá ao Estado as características específicas que ele tem hoje. Como a maior parte dos catarinenses, Vânia tem 26 anos, é branca, foi alfabetizada – terminou o ensino médio –, é casada e tem um filho. Tem casa própria, trabalha como vendedora e, somando os salários dela e do marido, a família tem uma renda total de cerca de três salários mínimos.

A blumenauense e outras tantas mulheres que moram na região do Vale do Itajaí poderiam representar a população de SC. A constatação veio dos dados levantados pelo Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela essas e outras características sobre as populações brasileira e catarinense.

Segundo os números finais, liberados ontem, o catarinense médio tem entre 25 e 29 anos, é uma mulher, branca, alfabetizada, que vive na cidade. Divide a residência – que é própria – com pelo menos outras duas pessoas, que são possivelmente um cônjuge do sexo oposto e um filho ou enteado, e não é responsável pelo sustento da família – os homens ainda representam a maior fatia da população responsável pela manutenção das residências. A renda per capita dos integrantes da família fica entre um e dois salários mínimos (foi levado em consideração o rendimento da época da pesquisa, R$ 510) e mora no Vale do Itajaí, região mais populosa do Estado.

O perfil de Janaína Kling Schmitz, 25, também se encaixa nessa descrição. A supervisora de uma empresa têxtil que já vive com um filho de sete anos e com o marido, está grávida. Ele, gerente em um transportadora, ganha mais do que ela e é o principal responsável pelo sustento da casa. A renda da família soma pouco mais de dois salários. Na casa cedida pela sogra, Janaína tem como rotina cuidar das tarefas domésticas e levar o filho à escola. Como um dos planos futuros, pensa em voltar a estudar. Ela tem o segundo grau completo.

Hoje, somos mais de seis milhões no Estado. Desses, mais de 80% vive na área urbana e a maior parte é composta por mulheres – são cerca de 500 mil representantes a mais do sexo feminino. Mais de 5 milhões de catarinenses são brancos, seguidos por quase 800 mil pardos,183 mil pretos, apenas 26 mil amarelos e cerca de 16 mil indígenas.

Média de idade do catarinense é maior do que a nacional

Nossa população está mais madura. A sugestiva idade de 33 anos é a média atual dos catarinenses. Quando considerada toda a população brasileira essa média cai para 32,1 anos – 31,3 anos para homens e 32,9 para mulheres. As idades médias mais altas estão nas regiões Sul (33,7 anos) e Sudeste (33,6).

Sete estados possuem idade média acima da nacional: Rio Grande do Sul (34,9 anos), Rio de Janeiro (34,5), São Paulo (33,6), Minas Gerais (33,3), Santa Catarina (33), Paraná (32,9) e Espírito Santo (32,4).

A menor encontrava-se no Amapá, com apenas 25,9 anos, uma diferença de nove anos para a melhor média.

(Por Anelize Salvagni, DC, 17/11/2011)

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