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Faltam funcionários para a limpeza no Cemitério do Itacorubi

Comcap inicia preparação para o Dia de Finados no Cemitério do Itacorubi, mas equipe não consegue manter trabalho no ano

A situação deve melhorar no Cemitério Municipal São Francisco de Assis, no Bairro Itacorubi, região central da Capital, devido ao trabalho de limpeza e roçagem que a Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) iniciou ontem no local como preparação para o Dia de Finados, em 2 de novembro.

“Éum trabalho pontual em parceria com a Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp). Nós também elaboramos para eles um projeto para a colocação de lixeiras, para que as pessoas tenham onde depositar as flores velhas e não deixem jogadas em qualquer lugar para que os funcionários do cemitério recolham. Eles têm pouca gente trabalhando”, conta Antônio Marius Bagnati, diretor-presidente da Comcap, que esteve no local ontem, acompanhando o primeiro dia de limpeza.

A equipe do cemitério conta apenas com dois funcionários e não consegue manter a organização no restante do ano. Além disso, há problemas estruturais, como calçamentos e escadas quebradas.

– A secretaria sabe que faltam funcionários. Dois meses atrás, eles liberaram meu melhor funcionário para o cemitério da Lagoa. Para manter o lugar limpo, eu preciso de, no mínimo, 10 funcionários. A Comcap ajuda bastante, sempre que a gente chama, eles vêm, mas tem que ter funcionário para manter – explica Osmar Ferreira, administrador do cemitério.

Dolma Magnani Oliveira visita os túmulos de parentes com frequência e diz que muitas vezes o local parece abandonado.

– Estive lá há uns 15 ou 20 dias e fiquei apavorada com a quantidade de lixo acumulado nos acessos. A gente sente que o poder público não está zelando por aquele espaço – lamenta.

Cuidado deve partir, também, das famílias

Os cuidados com cada sepultura são de responsabilidade das famílias e, como se trata de um cemitério muito antigo, algumas passam anos sem receber manutenção.

– Aqui também falta cada um assumir o que é seu, as famílias assumirem os seus espaços – acredita a aposentada Luzia da Rosa, que tem parentes e amigos sepultados no local e faz questão de manter as lápides sempre bem conservadas.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento, José Carlos Rauen, diz que os dois funcionários são suficientes para a manutenção do cemitério porque não há crescimento da área a ser administrada.

– Se eles trabalhassem todos os dias, ficaria tudo certo. Apesar de ser uma área grande, não tem crescimento, é fácil de limpar – ressalta Rauen.

O secretário explica, ainda, que nunca recebeu pedidos formais ou relatórios para que fossem realizadas melhorias no local:

– Não tem um documento aqui pedindo qualquer coisa. Não é falta de dinheiro e nem de vontade de fazer. Vou mandar um engenheiro com uma equipe para fazer um levantamento das necessidades do cemitério.

(Por Anelize Salvagni, DC, 18/10/2011)

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