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Proibição das touradas em região da Espanha pode influenciar no debate sobre a farra do boi em SC

A proibição de touradas na região de Catalunha, na Espanha, medida que repercutiu no noticiário do mundo inteiro, pode ser um argumento a mais no combate à farra do boi em Santa Catarina. É o que pensam ambientalistas que lutam pelo fim da prática no Estado, considerada crime ambiental.

— Agora não vai mais existir o questionamento de que “na Espanha pode, então por que aqui não pode?”. Essa proibição vai nos ajudar bastante, principalmente na questão moral, pois na questão legal a prática já deveria ter parado há muito tempo — afirma a tesoureira e ex-presidente da Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu).

Por ser classificada como crime ambiental, a prática da farra do boi pode acarretar em três meses a um ano de reclusão. Há ainda um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe a realização da farra.

— O planeta já não condiz mais com essas práticas violentas. Embora sejam contextos bem diferentes, a farra do boi aqui, e as touradas na Espanha, o efeito nos dois casos é o mesmo, que é a violência contra um ser — diz o presidente do Instituto Ambiental Ecosul, Halem Guerra Nery.

Apesar de acreditar que há avanços em relação ao tema no Estado, Nery admite que é mais difícil conscientizar adultos e pessoas mais velhas, e defende a educação das crianças desde pequenas. O Instituto trabalha há dez anos com um projeto de educação ambiental nas escolas, e já ensinou mais de dez mil estudantes em Santa Catarina.

— Mostramos filmes para os alunos, ensinamos que os animais também sentem fome, frio, medo — explica.

A farra do boi ocorre em abril, durante a Semana Santa, principalmente em alguns municípios como Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, Itapema, no Litoral Norte, e Navegantes, no Vale do Itajaí.

(DC, 26/09/2011)

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