O relatório do Código Florestal
01/09/2011
Seis pessoas indiciadas por fraudes na Fatma
02/09/2011

Os desafios da Política de Resíduos Sólidos

São Paulo – Na manhã de hoje, os desafios da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foram debatidos durante o Conversando a gente se entende, evento promovido pelo projeto Planeta Sustentável, da Editora Abril.
O deputado federal, Arnaldo Jardim, Carlos Filho, representante da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, Karina Daruch, representante da Associação Brasileira de Polímeros Biodegradáveis e Compostáveis, a Abicom, e a filósofa, Márcia Tiburi conversaram sobre como a reciclagem de lixo é tratada atualmente. Os convidados também apontaram quais os próximos passos para a efetivação de uma cultura de reaproveitamento dos resíduos sólidos.
Há pouco mais de um ano, a Política Nacional de Resíduos Sólidos entrou em vigor. O reaproveitamento do lixo no Brasil, porém, ainda é uma questão confusa, principalmente para o consumidor final.
Para o deputado federal Arnaldo Jardim, o fato de já existir uma lei específica para resíduos é motivo de comemoração. Por cerca de 20 anos, mais de 148 projetos foram discutidos pelo governo, mas nenhum aprovado. A PNRS é resultado da reunião e mediação de todas essas propostas e estabelece uma nova ordem para a gestão e o gerenciamento dos resíduos: a não geração; redução; reutilização; reciclagem; tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
A lei está baseada em alguns preceitos como a responsabilidade compartilhada e a logística reversa. Eles distribuem deveres entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. Cada grupo envolvido torna-se responsável pelas etapas do processo de reaproveitamento de resíduos, formando assim, um ciclo de reciclagem.
Carlos Filho afirmou, porém, que nenhum sistema funciona sem a participação da sociedade. Uma pesquisa da CNI-Ibope, feita em dezembro de 2010, afirma que 47% das pessoas entrevistados acredita que é possível conciliar proteção ambiental e crescimento econômico. Para Filho, esse dado reforça que há uma predisposição da sociedade em participar do processo. Mas, para Karina Daruch, existem falhas quanto ao esclarecimento de como descartar os resíduos de maneira eficaz.
A filósofa Márcia Tiburi acredita que para tornar-se sustentável para a sociedade, a sustentabilidade tem que mostrar-se mais atraente que o consumismo. Já para Jardim, o próximo passo está em fazer com que a lei seja efetivamente aplicada, através de sua implementação e da criação de novas regras. Filho, afirmou que o caminho está em colocar as ideias em prática, seja como for, porque uma hora dá certo.
(Info, 31/08/2011)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *