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06/09/2011
Inovação em Florianópolis
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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um ano, a população de Santa Catarina aumentou 1,1%, saltando de 6,24 milhões para 6,32 milhões, superando o índice médio brasileiro, situado em 0,85%. O Estado registrou o maior e mais rápido crescimento populacional do país nos últimos 12 meses. Esse aumento deriva, em sua maior parcela, de migrações oriundas de outras unidades da federação, principalmente de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O ranking, que foi divulgado na semana passada, aponta Florianópolis como a cidade de maior crescimento demográfico em núm,eros absolutos no período: sua população passou de 421,2 mil para 427,3 mil moradores. Não surpreende, antes confirma uma tendência de vários anos, impulsionada, também, pela migração de moradores do interior, jovens principalmente, para o litoral.

Os novos números sugerem uma reflexão sobre o impacto que o “inchaço populacional” produz sobre a infraestrutura de equipamentos e serviços públicos e a qualidade de vida das comunidades. Neste sentido, a condição de Florianópolis é emblemática, e hoje não corresponde mais à sua imagem de “capital da qualidade de vida”, tantos e tão graves são os problemas que enfrenta, a começar pelo maior de todos: a falta de mobilidade – o segundo pior índice do mundo, só perdendo para Pukhet, na Tailândia –, além dos péssimos serviços de transporte coletivo, da precariedade do saneamento básico, do atendimento à saúde e por aí afora.

Não bastam medidas “cosméticas” e apenas pontuais, como a construção de mais um viaduto ou a duplicação de uma avenida, que logo serão superados pela pressão da demanda. Há que repensar o todo e definir políticas públicas de longo alcance. E é bom começar a pensar logo nisso. Antes que a “bolha demográfica” exploda e decrete o caos. E, nesse quadro sombrio, enquadra-se a questão do êxodo rural, uma tragédia não mais anunciada, mas já dolorosamente vivida.

(Editorial, DC, 06/09/2011)

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