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Como os gaúchos lidam com as sacolas plásticas

Supermercados do Rio Grande do Sul distribuem 1,5 bilhão de unidades ao ano a 95% dos consumidores

De cada cem pessoas que compram em supermercados gaúchos, apenas cinco abrem mão das sacolas plásticas na hora de carregar os produtos para casa.

Esse é um dos resultados da pesquisa que será divulgada hoje pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) na Capital. O estudo pretende mostrar o que pensam os consumidores do Estado sobre a distribuição de sacos plásticos no varejo.

A análise mostrará também como os gaúchos reagiriam a uma proibição do fornecimento desses itens nos mercados. Feitas de plástico obtido a partir do petróleo, um recurso não renovável, as sacolinhas têm sido uma das principais fontes de discussão sobre o impacto ambiental causado pelo homem nos últimos anos.

De um lado, o argumento de que o produto leva de cem a 400 anos para se decompor se não for reciclado. De outro, a avaliação de que o problema, na verdade, é o consumo desenfreado. Apenas os mercados gaúchos distribuem 1,5 bilhão de sacolas por ano – uma média de 140 por habitante.

Com o carrinho repleto de caixas de óleo de cozinha e ingredientes para os quitutes que prepara para vender, a autônoma Sirlene Maria Fussiger, 53 anos, optou por abandonar as sacolinhas há dois anos. Ela faz parte dos 5% de gaúchos que buscam formas alternativas para levar suas compras.

– Evito a sacolinha plástica. Quando é pouca coisa, trago uma de pano de casa. Quando é muita coisa, uso as caixas de papelão, que é só largar na lixeira que os carroceiros logo levam – explica Sirlene, que também costurou em jeans uma sacola reforçada para carregar mais produtos.

(Por Pedro Moreira, Nosso Mundo Sustentável, 07/07/2011)

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