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Campanha pela criação do Parque Natural do Pântano do Sul

Equilíbrio hidrológico da região, fonte de abastecimento do aquífero da bacia do Pântano do Sul, corredor ecológico parte integrante do complexo de áreas de parques municipais da região, habitat natural de diversas espécies de animais facilmente encontrados – apesar das infindáveis tentativas de degradação e desqualificação do local- são cutias, pacas, lontras, jacarés, graxains- estes últimos em perigo de extinção, além de inúmeras espécies locais de aves e outras tantas migratórias que fazem de nossa planície inundável, local de descanso e alimentação para posterior migração.
Esta é a real vocação de nosso turismo no sul da ilha…
Turismo ecológico
O Distrito do Pântano do Sul, localizado na porção sudeste do município, contempla um conjunto de ambientes, constituindo um dos poucos a oferecer uma rica e diversa biodiversidade composta pelo Domínio da Floresta Atlântica, além de uma comunidade que ainda mantêm suas características culturais ilhoa. No distrito há três bacias hidrográficas litorâneas, a bacia que se encontra a Lagoa do Peri, a da Lagoinha do Leste e a do Pântano do Sul. As duas primeiras já se encontram sob proteção ambiental municipal, seja total ou parcialmente. Considera-se imprescindível à proteção de parte da terceira!
A Bacia Hidrográfica Litorânea do Pântano do Sul com cerca de 13 km2 possui na sua planície sedimentar a área proposta (ver mapa abaixo) para a criação do PARQUE NATURAL DO PÂNTANO DO SUL, ou seja, uma “Reserva de Fauna Pântano do Sul” de área de 2,7 km2, ou seja 43% da área total da planície da bacia, que possui 6,11 km2.
PÂNTANO DO SUL- UM DISTRITO PARQUE
A idéia/conceito de “Distrito Parque” tem sua origem na visão de conjunto da cidade e da ilha, apontando claramente para o resgate da vocação ambiental e paisagística da região sul da Ilha de Santa Catarina, área que reúne várias UC’s, indubitavelmente a região mais preservada da mesma, propiciando assim um equilíbrio na pressão antrópica em relação às regiões centro e norte da ilha, hoje já bastante adensadas e desfiguradas pela força da especulação imobiliária.
O Parque Natural repõe para usufruto público uma grande área de antigas “terras comunais”, conforme atestam várias fontes históricas e testemunhos ainda vivos, antigos moradores da região. O processo de apropriação privada (altamente suspeita) destas terras começou com a titulação de proprietários executada pelo antigo IRASC- Instituto de Reforma Agrária de Santa Catarina, em fins da década de 60.
Paralelamente à titulação das terras, foram abertos vários canais de drenagem para permitir plantações de arroz, as quais acabaram acontecendo apenas em pequena parte das mesmas, e por pouco tempo. No entanto, as três lagoas ali existentes até os anos 70 – Lagoa da Capivara e outras duas menores, sucumbiram totalmente com a drenagem efetivada, embora esta brutal intervenção antrópica não tenha conseguido evitar que atualmente a maior parte destas terras configurem um grande “banhado”, e, em períodos de chuva intensa, fiquem totalmente alagadas. Ainda, por um capricho da natureza, situado em cima de uma imenso aqüífero, potencial para um futuro suprimento de água potável para a população nas vizinhanças.
É nessa área que hoje duas grandes empresas pretendem implantar dois grandes empreendimentos imobiliários que destruirão nossa planície.
Apesar das inúmeras tentativas de destruição e desqualificação, tratando o rio como vala e nossa área inundável como um terreno baldio, a planície insiste em carregar beleza e vida.
CAMPANHA PELA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL DO PÂNTANO DO SUL- 2011
DIA : 12 DE MARÇO
HORA: 19:30 h
LOCAL: EBM DILMA, na Armação
Filme, imagens em PPT, informações, debate!
O parque é para todos nós!
Venha!
Participe e traga sua família e amigos!
(N.D. Pântano do Sul, 14/07/2011)

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