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Após ampla reforma e reaparelhado, Museu de Arte de Santa Catarina reabre no dia 30

Paredes pintadas com cores de tons luminosos logo na entrada sinalizam novos tempos no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc).

Pequena ousadia que compõe a exposição de longa duração Tempo, Espaço e Arte, o recurso cromático vai servir como suporte para transportar os visitantes a cada um dos períodos da história de 62 anos do museu, que reabre as portas na próxima quinta-feira, após passar por reforma geral.

Quem conheceu o Masc antes de seu fechamento, há pouco mais de dois anos, vai se surpreender com a transformação. Embora tenha cumprido seu papel até então e sido palco de alguns do mais importantes momentos da arte no Estado desde a sua instalação no complexo do Centro Integrado de Cultura (CIC), em 1982 – depois de décadas de itinerância por outros imóveis da Capital –, o outrora ambiente gris, banhado por luz e refrigeração deficientes, ganhou estrutura que o coloca na lista dos mais equipados do país.

Pronta para passar pela última etapa dessa megatransformação desde o ano passado, a ampla área dedicada ao museu dentro do CIC – cuja etapa final de arrastada reforma está longe de ter uma data para conclusão – ganhou essa cara nova por conta de diversos fatores. Contribuíram desde as obras básicas de engenharia até as museológicas. O baiano Renilton Roberto Assis assina algumas das novidades em cada um dos 3 mil metros quadrados de área física da instituição, 2 mil deles exclusivos para as exposições.

Num rápido passeio pelos corredores de paredes brancas reforçadas por materiais que garantirão suporte para peças de medidas e pesos superlativos, o museólogo aponta para a inédita instalação luminotécnica. Não prevista no plano inicial, acrescentou R$ 600 mil às cifras da reforma do centro cultural, que consumiu até esta etapa cerca de R$ 9,5 milhões.

A decisão, parece, foi acertada. O investimento extra vai garantir montagens de alto nível, além de segurança e conservação da arte exposta. Nesse cenário, um punhado de profissionais – da curadoria e museologia aos operários braçais – trabalha a passos largos. Correm para colocar em seus devidos lugares as obras de arte e deixar irretocável a grande exposição Linhas Artísticas do Acervo do Masc. Nada à toa, porque ela vai servir de ponte para promover o reencontro do público com o mais rico e completo acervo de artes plásticas de Santa Catarina, com um catálogo de 1.775 itens.

Desse universo, um retalho de 200 integra a mostra, entre telas, esculturas e trabalhos em outros suportes. Ao distribuí-las pelos vários ambientes, o curador Jayro Schmidt mirou seis linhas artísticas, impondo uma coesão estética ao conjunto: a linha do social, a do útil, da expressividade, da formatividade, da redução e do onírico.

Depois da reabertura, na noite do dia 30, as exposições marcando o renascimento do Masc abrem para visitação pública, gratuita, no dia 1o de julho, de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 20h, e sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h. Linhas Artísticas se estende até 31 de agosto e Tempo, Espaço e Arte tem prazo indeterminado.

(Por Regis Mallmann, DC, 27/06/2011)

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