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Transporte marítimo custaria R$ 20 milhões para ser implantado na Grande Florianópolis

Autoridades políticas participam de passeio e assinam protocolo de adesão ao sistema de transporte marítimo
Velocidade, segurança e conforto do catamarã agradaram aos participantes do passeio demonstrativo, ocorrido na tarde desta sexta-feira. A embarcação saiu de Florianópolis passou por Palhoça, São José e Biguaçu, retornando ao Iate Clube Ilha de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, na Capital. Estudo apresentado pela prefeitura de Palhoça estima em R$ 20 milhões o custo para implantação do sistema. A passagem seria de R$ 5 entre Palhoça e Florianópolis.
A bordo, representantes políticos da região assinaram o protocolo de intenções, documento que oficializa o apoio de cinco prefeitos da Grande Florianópolis na implantação do sistema de transporte aquaviário. A viagem serviu para comprovar que a modalidade hidroviária é a saída para os problemas de mobilidade, que tanto atormentam os usuários dos sistemas atuais.
Com a realidade de um sistema de transporte marítimo moradores da Grande Florianópolis poderiam ir ao trabalho, escolas, ou lazer.Foram necessários 15 minutos para percorrer a distância entre Palhoça e a Capital, navegando a uma velocidade média de 50 km por hora. O conforto e silêncio do catamarã, aliados à rapidez de sua locomoção, foram os pontos destacados pelos passageiros da primeira viagem.
FRASES
“Em Veneza fui levado de barco até o aeroporto. Fiquei encantado. Usar este meio aqui será um passo em direção ao futuro”.
Senador Casildo Maldaner
“Precisamos estudar bolsões de estacionamento e a integração como transporte rodoviário”.
Gean Loureiro, secretário de governo de Florianópolis
“O sistema tem todo nosso apoio”
Sandro Silva, presidente do Deter (Departamento de Transportes e Terminais)
“Uma viagem de 45 minutos seria reduzida para 15, e poupar o tão precioso tempo das pessoas”, avalia.
vice prefeito de Biguaçu Ramon Wollinger
(Por Alessandra Oliveira, ND, 02/05/2011)
Passeio sem os prefeitos
Com 32 minutos de atraso, foi feito ontem, pelas baías Sul e Norte, o passeio com um catamarã da Marinha do Brasil, transportando políticos e empresários da Grande Florianópolis.
A proposta era demonstrar a viabilidade do uso da embarcação entre Palhoça e Governador Celso Ramos. Tecnicamente, o catamarã funcionou sem problemas, mas quase naufragou a assinatura do acordo de intenções, para tentar tornar realidade a iniciativa de criar o sistema de transporte marítimo da Grande Florianópolis.
Com exceção de Ronério Heiderscheidt (PMDB), prefeito de Palhoça e idealizador do passeio, nenhum prefeito convidado apareceu na viagem. Estavam previstas as presenças dos chefes do executivo de Biguaçu, Florianópolis, São José e Governador Celso Ramos. Apenas a prefeitura da Capital e a de Biguaçu enviaram representantes. O sistema proposto por Ronério pretende integrar maritimamente as cinco cidades.
O acordo de intenções prevê o empenho de cada município no estudo técnico que aponta a melhor forma de montar o sistema em cada local. Ontem, foi apresentando apenas o barco e as maquetes dos terminais.
– A partir de segunda-feira, vamos começar a parte burocrática, visando a um processo de licitação. O nosso projeto vai trabalhar com investimento todo privado – explicou Ronério.
Assinaram o documento o senador Casildo Maldaner (PMDB), representando o Senado; a deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB), pela Assembleia Legislativa; o deputado federal Gean Loureiro (PMDB), pela Câmara; Ramon Wollinger, vice-prefeito de Biguaçu, e João Batista Nunes, vice-prefeito de Florianópolis.
– O acordo não quer dizer que vamos implantar o sistema aqui. O que diz o documento é que vamos apoiar o estudo nos assuntos técnicos e jurídicos referente a Florianópolis. Só isso. Não pode ser feito com pressa – ponderou João Batista Nunes.
O catamarã usado no passeio pertence à Marinha e está a caminho da Base de Alcântara, no Maranhão. Ronério aproveitou a passagem dele por Santa Catarina para solicitar o passeio, que começou às 15h02min. A embarcação suporta 120 passageiros. O prefeito de Palhoça acredita que com 10 exemplares consegue transportar 18 mil pessoas por dia entre os cinco municípios.
(Por Pedro Rockenbach, DC, 30/04/2011)
Capital também fará uma demonstração
Em entrevista ao DC, a bordo do catamarã, o vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes, adiantou que daqui a um mês também montará uma apresentação.
Trará à capital catarinense exemplares de ônibus marítimos. Os modelos ficarão disponíveis por uma semana na cidade para a população de Florianópolis conhecer de perto esse tipo de transporte, segundo o vice-prefeito.
– Para ter aceitação, as pessoas precisam ver o que é e como funciona. Então, decidimos trazer e deixar aberto à visitação – explicou
As embarcações são semelhantes às que a prefeitura estuda para implantar na cidade. De acordo com João Batista, se futuramente saírem do papel, os ônibus marítimos têm até rota definida: Centro–Norte da Ilha e Centro–Aeroporto.
Para a prefeitura, o transporte marítimo é fundamental para a mobilidade urbana e na tentativa de acabar com os congestionamentos.
– Daqui a cinco anos, a cidade vai parar. Por isso, precisamos priorizar o projeto de ônibus no mar – ressaltou.
Em entrevista ao DC, a bordo do catamarã, o vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes, adiantou que daqui a um mês também montará uma apresentação.
Trará à capital catarinense exemplares de ônibus marítimos. Os modelos ficarão disponíveis por uma semana na cidade para a população de Florianópolis conhecer de perto esse tipo de transporte, segundo o vice-prefeito.
– Para ter aceitação, as pessoas precisam ver o que é e como funciona. Então, decidimos trazer e deixar aberto à visitação – explicou
As embarcações são semelhantes às que a prefeitura estuda para implantar na cidade. De acordo com João Batista, se futuramente saírem do papel, os ônibus marítimos têm até rota definida: Centro–Norte da Ilha e Centro–Aeroporto.
Para a prefeitura, o transporte marítimo é fundamental para a mobilidade urbana e na tentativa de acabar com os congestionamentos.
– Daqui a cinco anos, a cidade vai parar. Por isso, precisamos priorizar o projeto de ônibus no mar – ressaltou.
(DC, 30/04/2011)

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