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06/04/2011Florianópolis em 2020
Artigo escrito por Marco Aurélio Abreu – Diretor de Gestão Ambiental e Eng. Civil e Mestre em Administração (PMF, 05/04/2011)
O ISA é um instrumento de planejamento e integração de políticas públicas, com foco na melhoria da qualidade de vida urbana.
“Vi, observei, coordenei e procuro fazer compreensível aos outros o que eu entendi” (Hippolyte Léon Denizard Rivail, França 1804- 1869).
Realmente é preciso ousar.
Dito isso, vamos às cidades:
a) Cingapura ou Singapura/Ásia – é uma ilha e Cidade-Estado, ou seja, um País de 612 Km2, população de 4,3 milhões, PIB global de US$ 119,6 bilhões (per capita de US$ 27.490,00); e
b) Florianópolis/Brasil – é ilha/continente e Cidade-Capital de Estado, ou seja, um Município de 436,5 Km2, população de 406 mil, PIB global de US$ 3,26 bilhões (per capita de US$ 8.030,00).
Vejam! Florianópolis distancia-se da “Cidade do Leão” nos indicadores quantitativos, demográficos, de geração de riqueza e comércio internacional.
A partir daí, cabe a questão: Florianópolis pode vir a ser uma Cingapura do Atlântico Sul em 2020?
Simultaneamente, tanto pode ser uma Cingapura (pela sua riqueza), como, inclinar-se a ser Reserva da Biosfera (pelo desenvolvimento humano e sustentabilidade ambiental).
Aliás, riqueza e ambiente natural podem andar juntos, mediante adoção de 02 políticas:
1) reconstituição do ambiente natural (bacias hidrográficas, mangues, florestas, restingas, lagoas, fauna, flora…); e
2) perseguição do maior Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA) do planeta.
Impressas às políticas, chama-se atenção para o ISA, que é um instrumento de avaliação ambiental desenvolvido pelas Universidades Yale e Columbia, cuja medida é feita através de 20 indicadores.
Anualmente é publicado e a Finlândia tem o melhor com 73,9 pontos em 100 como máximo – Brasil, 20º Lugar (Fórum de Davos).
Considerando Florianópolis uma Cidade-Capital de Estado, irrompendo projetos nos 03 níveis de governo como estratégia de construção de futuro, está apta a melhorar este indicador, sendo que a riqueza lhe virá, também, da indústria de alta tecnologia, da economia do tempo livre (turismo, lazer…), da economia do mar e da indústria de serviços de alta densidade de conhecimento.
Então, é viver, fazer, ver, para poder-se festejar este Meio Ambiente.
