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SENAI vai estimular indústria a contratar menor aprendiz

O SENAI de Santa Catarina pretende desenvolver ações de estímulo às indústrias para a contratação de jovens aprendizes. “A formação profissional nessa modalidade se completa com a presença do aluno nas empresas, é a forma mais adequada de oferecer uma formação plena a esses estudantes, que estão se iniciando no mercado de trabalho”, afirmou o diretor de educação e tecnologia do SENAI de Santa Catarina, Antônio José Carradore, em encontro dos coordenadores da aprendizagem industrial da instituição, nesta quarta-feira, 2, em Florianópolis.

Os cursos de aprendizagem industrial atendem estudantes a partir de 14 anos até completarem 24 anos. A partir do 16º aniversário, eles podem ser trabalhar nas empresas em meio período – continuando a educação profissional no outro. “As empresas que contratarem um jovem aprendiz do SENAI estarão contribuindo para a formação de novos profissionais e ajudando a reduzir os impactos da carência de profissionais”, salienta Carradore.

Segundo o diretor, o SENAI está empenhado na melhoria contínua de seu processo educacional, incluindo os cursos de educação profissional. “Nas 35 unidades distribuídas pelo estado, temos 399 laboratórios didáticos e 468 salas de aula, o que demonstra a preocupação numa educação que une a teoria à prática”, afirma. O SENAI mantém o modelo pedagógico de Educação por Competência, fundamentado na articulação de conhecimentos, habilidades e atitudes.

A aplicação dos pilares do Programa de Educação em Movimento, criado para o desenvolvimento da qualidade na educação, servirá como plataforma para o crescimento sustentado da educação profissional. O Programa contempla o desenvolvimento de projetos de cursos, recursos didáticos, educação continuada de professores, processos didático-pedagógico, sistema de avaliação e documentos norteadores. O desenvolvimento de recursos didáticos, por exemplo, prevê a criação de materiais para acesso por tablets.

Em 2010, o SENAI ultrapassou o numero de oito mil estudantes na modalidade, número 20% superior ao do ano anterior e 85% maior do que o de 2008. No encontro, os coordenadores estabeleceram a meta de oferecer uma média de, no mínimo, 700 horas aula por aluno por ano e reduzir a evasão a níveis inferiores a 10%. Isso porque, embora os cursos sejam gratuitos, o índice de abandono chega a 18%, considerado elevado pela instituição.

Novo modelo

O SENAI vem desenvolvendo um novo modelo de aprendizagem industrial, que já conta com a adesão de 28 indústrias de Santa Catarina e sistematiza as atividades realizadas nas empresas. “Neste modelo, a atividade laboral complementa de maneira mais objetiva o aprendizado no curso”, afirma Carradore. A sistematização da atividade prática é exatamente o diferencial em relação ao modelo previsto em lei, que exige apenas a realização do curso num período e o trabalho profissional no outro. Ao articular a atividade profissional com aprendizado, com a supervisão de professores e profissionais das empresas, os cursos também aumentam a carga horária, de 800 para 1,6 mil horas anuais.

(Fiesc, 02/03/2011)

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