Muro de contenção será refeito na Guarda do Cubatão

Chuvas do dia 12 de março danificaram obra que passará por recuperação
A obra de contenção realizada há um ano com recursos da Defesa Civil de Palhoça na rua João José Quadros, na Guarda do Cubatão, precisará ser parcialmente refeita. Após a enxurrada do dia 12 de março parte do muro de pedras se deslocou, causando preocupação aos moradores próximos as margens do Rio Cubatão. Por se encontrar em uma das curvas do rio o local recebe a força das águas que trazem troncos e outros materiais. Ao todo foram utilizados mais de R$ 680 mil, com recursos federais. A empresa que executou os trabalhos realizará os reparos devido a garantia contratual.
“Acredito que deveriam ter colocado telas”, diz a atendente Angelita Araújo, 33 anos. Moradora do bairro há mais dois anos ela teme que novas chuvas destruam o resto do muro. O aposentado José Fortkamp, 71, já não vê grandes problemas no local. “Pior que estava acho que não fica”, brinca.
“Acredito que mais umas 50 caçambas de pedras sejam suficientes para restaurar a obra”, diz o diretor da Defesa Civil de Palhoça, Nelson Paiva Júnior, sobre os trabalhos que iniciam ainda nesta semana.
(ND, 30/03/2011)
Presidente da Casan diz que vai investir R$ 83 milhões
O presidente da Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), Dalírio Beber, que tomou posse no início do ano, garante que a empresa investirá R$ 83 milhões no sistema Cubatão/Pilões, responsável por 63% do abastecimento de água da capital, até 2015. O investimento é apontado como essencial para que a cidade não tenha problemas de desabastecimento, como apontou o PMISB (Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico), elaborado pela Prefeitura de Florianópolis por determinação de uma lei federal, e com o Atlas Brasil, estudo da ANA (Agência Nacional de Águas).
Na semana passada, o diretor técnico da Casan na região metropolitana de Florianópolis, Fábio Krieger, havia dito que a companhia tinha previsão de gastar apenas R$ 26 milhões nessa rede, que abastece 100% de Biguaçu e São José. “Não creio que haverá um investimento desse porte nesse sistema”, tinha opinado Krieger.
Em resposta a essa afirmação, na segunda-feira (28), o secretário-adjunto de Habitação e Saneamento Ambiental, Nelson Bittencourt, informou que deve apresentar um contrato de programa à concessionária em até 60 dias. Com esse documento, a Casan se responsabilizaria a aplicar esses R$ 83 milhões e cumprir os objetivos do PMISB, sendo o atendimento de 100% da população até 2030 o principal deles.
De acordo com Beber, a Casan ainda está estudando o PMISB. “Mas já adianto que vamos nos comprometer com o plano e com as metas previstas.” Sobre a informação dada anteriormente por Krieger, o presidente da entidade diz que “ele deve ter contado apenas com os recursos que estão garantidos. Mas há mesmo a necessidade de se buscar verbas próximas a esse montante”.
(ND, 30/03/2011)