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Reforma do Teatro é a parte mais atrasada do projeto de restauração do CIC

No começo deste ano, quando assumiu o cargo de secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Cesar Souza Junior anunciou uma auditoria na aplicação dos recursos públicos na reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital. Até agora, nenhum resultado foi divulgado. Mas, há sinal de problemas, pelo menos no que diz respeito aos valores que teriam sido investidos na obra.

O único dado divulgado pelo secretário é conflitante com as informações da gestão anterior. Cesar Souza Junior, apresenta dados que apontam para a aplicação de R$ 5,6 milhões desde o início do trabalho.

Na gestão de Anita Pires, quando começou a obra, foi anunciado que a primeira fase da reforma consumiu R$ 7 milhões, sendo R$ 5,6 milhões previstos no edital e outros R$ 1, 5 milhão liberados por meio de aditamentos por conta da descoberta de problemas estruturais não contemplados no projeto de engenharia.

A reforma, que deveria ter durado apenas 10 meses, se arrasta por quase dois anos. As justificativas são muitas. Uma delas é o mau tempo, que teria determinado a demora na execução da fase inicial do projeto prevendo a recuperação do teto do prédio, e outra foi a descoberta de que não havia rede de esgoto adequada na edificação.

O presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) Joceli Souza pede paciência e diz que “em breve” o governo do Estado lançará um novo edital para sua recuperação.

O edital específico para o teatro, lançado em 2009 e contestado pelas empresas, será suspenso. Fechado há quase dois anos, o local é um depósito de materiais das oficinas de arte e livros patrocinados pelo governo do, inutilizados por conta da umidade, entre outros objetos. As cortinas estão no chão e a maquinaria toda enferrujada.

– Há problemas mas vamos resolver. As obras internas, menos no teatro e no cinema, foram retomadas. Isso já é um avanço – diz Joceli.

Na manhã de ontem, três funcionários da empreiteira responsável pela obra trabalhavam no acabamento do teto da área da recepção do CIC. Parte do setor administrativo já está instalada na ala esquerda do prédio, facilitando a reabertura do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), uma das áreas que já está completamente restaurada, prevista para março.

– Agora, o que tem consumido o tempo dos funcionários é a ligação do sistema hidrossanitário à rede coletora que passa muito distante do prédio. Por isso que há muita terra remexida aqui na frente – justifica Joceli de Souza.

O presidente da FCC não fixa um prazo, mas garante que “em breve” as oficinas de arte serão reabertas.

– Está quase tudo pronto, faltando apenas alguns detalhes. Dependemos da ligação da rede hidrossanitária – diz o administrador.

(JACQUELINE IENSEN, DC, 22/02/2011)

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