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SC: saúde crítica

Da coluna de Moacir Pereira (DC, 15/01/2011)

Quando foi inaugurado pelo presidente Médici, há 40 anos, o Hospital Infantil Joana de Gusmão contava com 200 leitos. Era considerado o mais equipado e com o que a pediatria tinha de mais qualificado no Estado e no Brasil. À frente daquela conquista, o laureado médico Murilo Capela e uma premiada equipe de profissionais. O tempo passou, os governos se sucederam, os problemas se multiplicaram, e hoje tem-se uma situação mais do que preocupante. Não fora o excepcional trabalho de voluntariado que ali se realiza, o cenário seria caótico. O Infantil conta, hoje, por conta de ações e omissões políticas, com apenas 90 leitos. Numa hora está em reforma, na outra não tem pessoal para ativar todos os leitos.

O Hospital Celso Ramos, com 50 anos, era outra referência notável do sistema médico-hospitalar. Governos se sucederam e não houve um só que merecesse algum registro por intervenções que restabelecessem o nível de atendimento da instituição. A emergência está em reformas há meses e não há segurança de que a obra termine em março, como anunciado pelo governo.

O Hospital Florianópolis está fechado para reforma. O Hospital Regional de São José tem carências que a população registra todo dia, com uma demanda difícil de ser atendida com as condições em que opera.

Estimulante, por isso mesmo, a decisão do governador Raimundo Colombo de realizar, na próxima semana, uma série de visitas aos hospitais estaduais. Quem sabe, conhecendo de perto os problemas, percorrendo as instalações das unidades, defina prioridades e exija mais agilidade nas obras, e contratação do pessoal indispensável à ativação de leitos.

Inexplicável é esta absurda falta de planejamento do governo estadual, responsável pelo complexo hospitalar público da Grande Florianópolis. Autorizou reformas simultâneas em vários hospitais, cujo funcionamento é vital para preservar a saúde da população.

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