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Artigo escrito por Mikael Linder, consultor, Mestrando em Ciência Ambiental/USP (DC, 28/01/2011)
Se andarmos 300 km ao Norte, a partir de Florianópolis, encontramos Curitiba e seus modelos de planejamento urbano e mobilidade que ficaram conhecidos no mundo inteiro. Saindo do mesmo ponto, mas em sentido oposto, chega-se a Porto Alegre, onde nos deparamos com o modelo de gestão participativa, cujos bons resultados atraíram a atenção de estudiosos e administradores públicos de vários países. E aqui mesmo, em Santa Catarina, Blumenau realiza seu planejamento estratégico e mostra como uma cidade pode se preparar para o futuro a partir de uma visão compartilhada entre os diversos atores locais.
Em todos esses exemplos, o papel da Administração Pública foi fundamental para dar início às mudanças nas dinâmicas locais de desenvolvimento. E o engajamento da sociedade civil, das instituições e das empresas se mostrou imprescindível à continuidade e à eficácia das iniciativas. É claro que não são modelos perfeitos nem isentos de conflitos. Mas são casos reais, mostrando que outros caminhos são possíveis e que mais importante do que não haver conflitos, é encontrar mecanismos para resolvê-los.
E o que isso tem a ver com Florianópolis? Muito! É um alerta para a administração pública, que se mostra inerte e pouco eficiente. É um chamado para dois grupos que pouco dialogam, aqueles que são contra qualquer tipo de empreendimento e aqueles que querem empreender a qualquer custo em todos os lugares da cidade.
É preciso criar um espaço onde os atores com diferentes pontos de vista possam dialogar e tentar construir uma visão compartilhada para o futuro da cidade. Compete ao Executivo Municipal criar este espaço, o que fará se tiver vontade. Cabe aos cidadãos, às empresas e demais instituições participarem para que a iniciativa tenha sucesso. E com essa ação coletiva que construiremos um futuro melhor para Florianópolis.

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