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Defesa Civil: Eles são poucos, mas garantem a segurança de Florianópolis em tragédias

Mesmo com estrutura compacta, equipe da Defesa Civil da Capital faz um belo trabalho

Os últimos cinco dias foram de intensa atividade para o diretor Maximo Seleme e outros dois funcionários efetivos da Defesa Civil Municipal, além dos 38 voluntários que colaboram nestas ocasiões. A jornada de trabalho dos quatro funcionários, que dividem a condução de apenas dois veículos, dura 24 horas.

Nos momentos de situação climática extrema, a Defesa Civil de uma cidade é a estrutura municipal mais lembrada. É nesta circunstância que o órgão passa a coordenar as atividades da prefeitura. Em Florianópolis, não é diferente. “Somos nós que intermediamos a resolução da necessidade com as secretarias municipais”, conta Seleme.

Em meio a agitação na sala de operações da Defesa Civil de Florianópolis, trabalham outras três pessoas, sendo que o coordenador do órgão, Luiz Eduardo Machado, está de férias. A estrutura, renovada no ano passado, ainda precisa de mais equipamentos.

Aos 50 anos, o diretor Maximo Seleme conta que a família já está se acostumando com o ritmo de trabalho. “Das duas filhas que tenho, é a mais nova, de nove anos, que mais liga preocupada comigo”, conta.

Ele integrou a força-tarefa que atuou durante os desastres de 2008. “Foram 15 dias de trabalho intenso”, lembra. Desde o início do ano, já foram registradas 160 ocorrências, cerca de 60% delas desde a última quarta-feira (19).

Os planos para este ano incluem a criação de núcleos de Defesa Civil em diversas comunidades de Florianópolis. “À medida que contarmos com mais pessoas capacitadas nas comunidades, teremos condições de qualificar nosso atendimento”, avalia Seleme.

Voluntários reforçam o time

No local há dez rádios transmissores UHT, duas motobombas (para retirada de água), materiais de primeiros socorros, cordas e até uma serra elétrica. Um dos responsáveis por manter o estoque organizado é o farmacêutico Roberto Pertile, 27 anos.

Assim como o trabalhador da construção civil Joel Adami, 24, ele se desliga das suas atividades para se dedicar ao socorro de possíveis vítimas em situações extremas, como a que Florianópolis vive nos últimos dias.

Os dois fazem parte do GEA (Grupo de Ecologia Ativa), um braço da associação cultural Nova Acrópole. Entre os 38 integrantes do grupo de voluntários, 14 são também bombeiros comunitários.

O grupo de voluntários deve crescer nos próximos meses, adianta Pertile. “Mas para isso fazemos uma triagem, afinal quem não pode se doar totalmente, não é voluntário”.

Ocorrências

2009 – 875 registros

2010 – 1250 registros

2011* – 160 registros

* até 15h do dia 23/1

(Danilo Duarte, ND, 23/01/2011)

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