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07/12/2010

Equipe de educação ambiental participa de mutirão na cabeceira continental da Hercílio Luz

Esquete dos pescadores Chico e Benta será apresentado nos ranchos de pescadores instalados nas imediações da ponte para incentivar destinação adequada dos resíduos

Glória Clarice Martins, da Divisão de Educação Ambiental da Comcap, informa que a companhia participa de mutirão de sensibilização nesta terça-feira, dia 7, às 9h, junto aos ranchos de pesca, na cabeceira continental da Ponte Hercílio Luz. A presença se dará com a apresentação do pescador Chico, interpretado pelo coordenador do Museu do Lixo, Valdinei Marques, e de sua esposa Benta (Sayonara Castilhos, da Floram).

A ação é uma parceria entre a Escola do Mar de Florianópolis, Comcap, Floram e Deinfra, que reúne também colaboradores voluntários. Foi idealizada após a desocupação promovida no local em função das obras da beira mar continental. O local, aponta a bióloga Silvane Dalpiaz do Carmo, uma das organizadoras do evento, “possui uma beleza única e tem um ângulo privilegiado para o cartão postal da cidade, no entanto tem se tornado um local de depósito irregular de lixo e área de abrigo de moradores de rua”.

Por isso, indica, a ideia de realizar o mutirão é promover a limpeza do local e iniciar um processo de revitalização e futuramente transformá-lo em um espaço cultural, realizando ações de educação, lazer e promoção da cultura, através de oficinas relacionadas ao ofício da pesca, da cultura açoriana e de educação ambiental, marinha e costeira. E também a criação de um museu com materiais que são recolhidos do fundo do mar ou que vem nas redes de pesca.

(PMF, 06/12/2010)

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2 Comentários

  1. Em 2003, no Brasil, decidimos criar um grupo (envolvendo pesquisadores Mestres e Doutores) – denominado “Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA”, voltado especificamente ao estudo da percepção ambiental e social em segmentos formadores de opinião, tendo como foco prioritário estudantes e professores de diferentes níveis de ensino (fundamental ao superior).
    O interesse por este tema advém de 1989, quando realizamos nossa especialização (no Japão) em Engenharia Ambiental, quando tivemos nosso primeiro contato com o assunto, quando, na oportunidade, inferimos que este instrumento (de baixo custo) poderia ser útil para avaliar a eficácia de programas de Educação Ambiental que, como então Gerente Geral de Engenharia Ambiental de uma grande empresa brasileira (Vale do Rio Doce), que vinha sustentando financeiramente significativos na área de educação Ambiental, sem que os envolvidos na implantação de tais programas tivessem, agregados a seus planos de trabalho, nenhum tipo de avaliação como essa.
    Aos poucos – fato consolidado em 2003 através da criação do NEPA – quando aposentamos e passamos a atuar como coordenador de um curso de Engenharia foi possível estruturar o grupo, alocando professores de diferentes formações (Química, Estatística, Sociologia, Psicologia, Medicina, Farmácia, entre outros) interessados em assuntos ligados à área ambiental.
    As primeiras pesquisas foram realizadas com estudantes e professores da instituição de ensino superior a que estamos ligados (UNIVIX), fato que se mostrou de grande importância sob o prisma acadêmico, uma vez que permitiu, tanto para professores como alunos, identificar (e quantificar) o que denominamos chamar de “lacunas do conhecimento ambiental” dos grupos analisados.
    As informações quantificadas deram base a um plano de intervenção direta nos pontos identificados através da pesquisa de avaliação do nível de percepção ambiental e social dos grupos de alunos e professores..
    Nesta fase – o que consideramos um elemento de sustentação do sucesso do nosso grupo de pesquisa – desenvolvemos uma metodologia própria de trabalho , inclusive com a definição de questionários específicos a serem aplicados aos amostrados.
    Daí para as pesquisas de maior amplitude – realizadas com estudantes participantes da II e III Conferências Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (promovidas pelo Ministério da Educação / MEC), a realizada com gestores ambientais vinculados a um programa de formação de gestores ambientais do Ministério do Meio Ambiente / MMA, entre outros – chegamos a desenvolver pesquisa semelhante em apoio a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA – Portugal), pesquisas estas que, progressivamente (ampliação do banco de dados do NEPA), confirmaram ser a opção um instrumento de avaliação da eficácia de programas de Educação Ambiental, advindos de iniciativas públicas e / ou privadas.
    A metodologia foi levada para outras instituições de ensino superior (Projeto ENADE Ambiental, estruturado pelo NEPA), pesquisas também foram realizadas com outros diferentes segmentos da sociedade – casos das análises, por exemplo, do nível de conhecimento da legislação ambiental básica e da percepção em relação à temática das Mudanças Climáticas (esta pesquisa em andamento), entre outras – que foram elementos imprescindíveis para a consolidação do banco de dados que o NEPA conta hoje.
    Como o NEPA foi criado sem fins lucrativos – nenhum dos professores envolvidos recebe qualquer tipo de remuneração por seu trabalho, sendo que os bolsistas (pesquisadores de campo) recebem bolsas decorrentes de recursos advindos de empresas (Vale do Rio Doce, ArcelorMittal e Aracruz Celulose, para explicitar as mais representativas) – dado o grande número de consultas para apoio a várias outras instituições de ensino interessadas em desenvolver pesquisas na área (orientação a trabalhos de pesquisa em desenvolvimento), optamos por estruturar uma linhas de parcerias com tais instituições, fato que se iniciou com a ASPEA, referência já explicitada.
    Algumas dessas pesquisas podem ser acessadas através de http://www.pluridoc.com , pesquisando “roosevelt s. fernandes”, grupo de trabalhos que pode dar uma maior visibilidade a linha de pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA, nos últimos seis anos.
    Hoje, efetivamente, a linha de pesquisa do NEPA não se prende unicamente a pesquisas com foco ambiental, como é o caso do trabalho “Avaliação da percepção de estudantes universitários diante do tabagismo” e, de pesquisa conseqüente da anterior (esta em andamento) voltada à “Avaliação da motivação de estudantes dos níveis fundamental e média da rede pública do estado do Espírito Santo frente ao início do vício de fumar”.
    O objetivo deste artigo é o de oferecer a grupos e/ou instituições de pesquisa – públicas, preferencialmente (apesar de também trabalharmos com grupos privados; neste caso a retribuição se dá através da concessão de bolsas para os pesquisadores de campo do NEPA) – que tenham interesse em desenvolver pesquisas ligadas à avaliação de percepção (ambiental ou não), um caminho de parceria – sem ônus – com o NEPA.
    Este tipo de apoio pode ser realizado através de sistema on line, quando se define os reais objetivos da pesquisa, universo da amostra, plano de amostragem de informações (geralmente, +- 5% de erro e 95% de intervalo de confiança), estruturação do questionário da pesquisa, testes preliminares de verificação do instrumento, forma de coleta dos dados (de modo a poderem ser alimentados no sistema SPSS), entre outros.
    Faz parte desta etapa inicial o treinamento daqueles (inclusive o processo de seleção dos mesmos) que farão a aplicação da pesquisa de campo, de modo a assegurar a plena confiabilidade das informações coletadas.
    Na etapa seguinte – tabulação e análise dos dados – caso a entidade e/ou instituição tenha condições de consolidar o processo, o NEPA atua como assessoria de apoio; em caso de impossibilidade, os dados coletados (questionários preenchidos na fase de campo) podem ser enviados ao NEPA (no Brasil) que se encarrega, através de seus bolsistas, de estruturar a tabulação dos mesmos e a emissão do relatório preliminar da pesquisa que, depois, em trabalho conjunto, é concluído pelas partes.
    O trabalho final poderá ser divulgado (encontros, seminários e congressos científicos) por qualquer uma das partes, desde que explicite a outra envolvida, estimulando-se que tais divulgações sejam feitas através de iniciativas conjunta das partes envolvidas na parceria.
    Os interessados em discutir a possibilidade de estruturação de parcerias deverão fazer contato através do e-mail roosevelt@ebrnet.com.br para que se possa, de forma concreta e específica, desenvolver as discussões. Certamente, nestes casos, são disponibilizadas todas as pesquisas disponíveis no banco de dados do NEPA que tenham afinidade com a pesquisa em evolução.
    Em síntese, o objetivo maior que move o NEPA é o de ampliara adoção das avaliações dos níveis de percepção (ambiental, social ou não) na qualidade de instrumento de gestão para a estruturação de planos de intervenção em relação as não conformidades de conhecimento identificadas durante as pesquisas.

    Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
    Coordenador do Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA

  2. ESTADO DA ARTE DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL – Complemento

    Os interessados pelo tema devem acessar http://www.pluridoc.com e, em seguida, pesquisar “roosevelt s. fernandes”.

    Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
    Grupo sem fins lucrativos
    roosevelt@ebrnet.com.br

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