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Curitiba é a cidade mais “verde” da América Latina

O Green City Index da América Latina mede a sustentabilidade das 17 maiores cidades em oito países

Em termos de sustentabilidade ambiental, Curitiba é a metrópole mais “verde” da América Latina, com outras cidades brasileiras também tendo uma pontuação acima da média. Este é um dos resultados do exclusivo estudo comparativo das 17 maiores cidades da América Latina, realizado pela Economist Intelligence Unit para a Siemens. A Siemens apresentou as descobertas do estudo na Cúpula de Prefeitos do Mundo sobre o Clima, realizada na Cidade do México. “O Green City Index da América Latina ajudará as cidades a aprenderem mais umas com as outras, e forma uma base objetiva para a troca de idéias a respeito de estratégias bem-sucedidas”, disse Peter Löscher, Presidente e CEO da Siemens. “Estamos propiciando, para as cidades envolvidas no estudo, importantes informações sobre proteção climática eficiente e fazendo parceria com elas no desenvolvimento de soluções de infraestrutura abrangentes e sustentáveis”.

O Green City Index da América Latina analisa as ambições e a performance real das cidades latino-americanas em relação à proteção ambiental e climática em oito diferentes categorias: energia e CO2, uso da terra e prédios, transporte, resíduos, água, saneamento básico, qualidade do ar e governança ambiental. “O estudo demonstra que as cidades que adotam uma abordagem holística têm uma pontuação especialmente boa”, explica Leo Abruzzese, Diretor de Projeções Globais da Economist Intelligence Unit. Curitiba, por exemplo, uma cidade de 1,7 milhão de habitantes, tem se empenhado em uma estratégia de longo prazo desde a década de 1960 para controlar o crescimento urbano e planejar e gerir seus sistemas de transporte. Ao contrário, cidades que respondem aos problemas urgentes que têm de enfrentar geralmente têm uma pontuação mais baixa. Nessas cidades, o crescimento da infraestrutura tende a ser menos coordenado, o que tem um impacto negativo na eficiência como um todo.

De acordo com a Divisão Populacional das Nações Unidas, cerca de 81% da população da América Latina vive nas cidades, tornando esses países algumas das economias emergentes mais pesadamente urbanizadas. No mundo inteiro, mais de 50% das pessoas moram em cidades e a urbanização é o gatilho de muitos problemas que ocorrem na administração do tráfego, no fornecimento de energia e no abastecimento de água. As cidades também estão na frente na batalha para combater as mudanças climáticas. “A batalha contra as mudanças climáticas será vencida pelas cidades, pois elas são responsáveis por aproximadamente 80% das emissões de CO2 criadas pelo homem”, frisou Peter Löscher.

“Com seu Portfólio Ambiental, a Siemens é a parceira ideal para implantar soluções de infraestrutura que se preocupa com o clima, e a empresa se vangloria de ter a maior e mais ampla variedade de produtos e serviços na área de tecnologia ambiental”. Somos os pioneiros da infraestrutura verde, e tivemos vendas de cerca de € 28 bilhões neste segmento no exercício de 2010”, disse Peter Löscher. O portfólio da empresa inclui tecnologias para a geração, transmissão e utilização de energia que respeita o meio ambiente, tanto nas aplicações industriais, na tecnologia predial, nos transportes quanto na iluminação. Nos últimos anos, por exemplo, a Siemens ajudou várias cidades latino-americanas a expandir e atualizar suas redes sobre trilhos, e a sua geração de energia municipal e sistemas de automação predial. Além da hidroeletricidade, outras fontes de energia renovável estão ganhando em importância quando se trata de fornecer energia às cidades de rápido crescimento. A Siemens, por exemplo, é parceira em projetos de parques eólicos na América Latina.

O Green City Index da América Latina é o segundo estudo comparativo sobre infraestrutura urbana sustentável que a Siemens encomenda. Ele é baseado em um similar das cidades européias, também realizado pela Economist Intelligence Unit, que foi publicado por ocasião do Congresso sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas por ocasião do Congresso sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas COP 15 realizado em dezembro de 2009. Nesse estudo, Copenhague foi a cidade européia mais “verde”. A metodologia utilizada no estudo foi desenvolvida pela Economist Intelligence Unit em consulta com especialistas em urbanismo, como por exemplo, a OCDE e o Banco Mundial. Estão planejadas outras pesquisas para outras regiões do mundo. Em muitos países latino-americanos, o assunto sustentabilidade ainda não é tratado com a importância que tem na Europa. É por isso que o Índice das Cidades “Verdes” da América Latina é considerado um esforço pioneiro para ajudar a disseminar os conhecimentos da infraestrutura urbana sustentável no continente.

Para mais informações, visite: www.siemens.com/press/greencityindex

(Newsletter Siemens, 26/11/2010)

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