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Saúde masculina é foco de campanha

Objetivo é passar orientação sobre disfunção erétil, andropausa e próstata

Se você é um cavalheiro, deve ter dado uma flor ou feito um “agradinho” para as mulheres da sua vida em 8 de março. O Dia da Mulher todo mundo conhece, mas o que poucos sabem é que amanhã é o Dia do Homem. Como as flores não são o presente mais requisitado por eles, que tal aproveitar a oportunidade para se presentear com um check-up na sua saúde?

De amanhã até domingo, o Movimento pela Saúde Masculina estará em Florianópolis. A ideia da campanha, que já passou por 13 cidades, é dar orientação médica gratuita à população masculina e reforçar a importância da prevenção.

As consultas e exames são realizados numa carreta adaptada, que mais parece um mini-hospital. O atendimento é feito por enfermeiros e médicos. São três os focos: disfunção erétil, andropausa e doenças relacionadas à próstata. A importância da prevenção fica evidente quando analisados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o qual os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres por falta de cuidados com a saúde.

A disfunção erétil, por exemplo, assunto ainda pouco esclarecido entre os homens, também pode ser sintoma de outras doenças.

– Cerca de 50% da população masculina apresenta algum grau de disfunção erétil. Os 10% que procuram ajuda médica, em geral, demoram até três anos para chegar ao consultório – avalia o doutor Wilson Francisco S. Busato Jr, Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em SC.

Ação para os homens
– Quando: de amanhã a domingo, das 9h às 17h. Serão distribuídas 200 senhas
– Onde: estacionamento do Angeloni Capoeiras (Av. Ivo Silveira, 2445)
– Informações:
www.sbu.org.br/movimento
AS DOENÇAS NA MIRA
DISFUNÇÃO ERÉTIL
– O que é: incapacidade em obter ou manter uma ereção satisfatória para uma relação sexual. Popularmente, o problema é conhecido pelo nome de “impotência”.
– Quem são os mais afetados: a diminuição da função erétil se dá com o envelhecimento e pode começar a partir dos 40 anos. Cerca de 60% dos homens acima de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que vai piorando com o passar dos anos.
ANDROPAUSA
– O que é: a queda do hormônio sexual do homem, a testosterona. Provoca diminuição da libido, alteração do desempenho e da frequência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pelos, alteração da textura da pele e osteoporose.
– Quem são os mais afetados: a andropausa afeta de 10% a 30% dos homens acima de 60 anos.
DOENÇAS DA PRÓSTATA
– O que é: a próstata é uma glândula masculina relacionado ao ato de urinar e à ejaculação. A Hiperplasia Benigna da Próstata, o “inchaço da próstata”, e o câncer, são as doenças mais comuns e costumam aparecer a partir dos 50 anos.
– Quem são os mais afetados: é o câncer mais frequente do homem, representando mais de 40% dos tumores em homens com mais de 50 anos. No Brasil, estima-se mais de 50 mil novos para este ano. A recomendação é que os homens com mais de 40 anos com história familiar de câncer de próstata, e acima de 45 anos, mesmo sem história familiar, façam os exames de sangue e de toque retal.

(DC, 14/07/2010)

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1 Comentário

  1. Gilberto Lopes Teixeira disse:

    Caos No Hospital Infantil

    Escrevo, na madrugada, ao lado do leito hospitalar de meu sobrinho/afilhado, em recuperação. Após cinco longos dias, desabo em palavras, antes que a loucura, indignação, lágrimas e o cansaço me consumam por completo. Falta de leitos, quase todos incompletos e sucateados, falta de estrutura médico-hospitalar, falta de medicamentos, escassez de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais em número suficiente para suprir o fluxo diário. Ironicamente a abundância de técnicos e auxiliares camufla a imensa carência de pessoal experiente para atender a demanda dos enfermos anjos da terra e seus pais. Vejo vigilantes terceirizados despreparados para lidar com o público, familiares e visitantes. Pacientes juvenis, meras crianças, são lançados ao descaso continuo das autoridades públicas. Pais sofridos multiplicam as suplicas pelos seus entes adoecidos. A vida efêmera vale um sopro, a morte vagueia pelos corredores do que um dia foi um hospital de referência, formado por profissionais com dignos salários e condições de exercer a profissão plena. Viro a noite acordado ao lado do leito, sem dormir, pois, por duas vezes, quase trocaram as medicações das crianças agrupadas em um quarto apertado, desumano, sem as mínimas condições. São informações perdidas, desencontradas – pasmem – falta de identificação das crianças nos leitos. Protocolo na ouvidoria da casa de saúde minha indignação, mais uma talvez. Do que adiante o pagamento de impostos e planos médicos particulares se o único hospital Infantil do Estado, Joana de Gusmão, beira aos caos? Não sendo pior ante a presença de alguns bravos profissionais que ainda encontram força e coragem para doarem-se nesta luta diária. Clamo providencias do Ministério Público, OAB, Conselhos Regionais de Medicina e Enfermagem e das autoridades omissas. Vergonha para Santa Catarina. Por agora, durma em paz, sobrinho amado, ao teu lado estarei: “Oh meu bom Jesus, que a todos conduz, olhai as crianças, do nosso Brasil”.

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