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Mais casas podem cair no Campeche

Uma residência já desabou e seis estão condenadas por causa do avanço do mar sobre as dunas
Uma casa de alvenaria condenada pela ressaca em Florianópolis desabou no fim da tarde de terça-feira na Rua dos Pinheiros, na Praia do Campeche, no Sul da Ilha de SC. De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Luiz Eduardo Machado, ninguém estava na casa, que já havia sido interditada no começo do mês.
Segundo Machado, esta é a primeira residência que cedeu completamente na praia. O motivo foi a maré alta, que bateu na duna de restinga, retirou parte da areia e fez com que a casa, que estava em cima, caísse.
Outras seis casas também estão condenadas e já tinham sido parcialmente destruídas. A Defesa Civil de Florianópolis alerta que as dunas estão se deslocando com a força do mar. Até agora, a Praia da Armação é a mais afetada.
De acordo com Machado, foram 74 propriedades atingidas (incluindo terrenos), 31 casas afetadas e cinco completamente destruídas. Outras 21 residências estão ameaçadas, mas o problema está sendo emergencialmente resolvido com o enrocamento (barreira de contenção).
Outros pontos críticos em Santa Catarina
Outra região afetada pela ressaca foi a Barra da Lagoa, onde 16 propriedades foram atingidas e outras seis edificações sofrem risco de desabamento. A Defesa Civil também aponta pontos críticos no Balneário Barra do Sul, no Litoral Norte.
A ressaca começou trazendo destruição às praias da Armação e da Barra da Lagoa. Em seguida, avançou sobre o Moçambique e o Campeche, todas na Ilha de Santa Catarina.
Para o diretor do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar da Univali, João Luiz Baptista de Carvalho, a explicação para tantos estragos está em fenômenos naturais e na ocupação de lugares indevidos.
– Normalmente, temos, no verão, ventos mais intenso de nordeste que vão gerar onda e transportar areia em direção ao sul. Mas, com muita chuva, estes ventos não conseguiram transportar a areia, e a praia não engordou o suficiente para começar a receber as ressacas de outono. Então, o ambiente já estava bastante fragilizado. Ao mesmo tempo, temos os muros construídos na região e os molhes, que também contribuem para o cenário atual – disse João Luiz, em entrevista à rádio CBN Diário.
(DC, 24/06/2010)

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