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Lei vai dar sustentação para a reciclagem

Caixas de papelão, telhas, placas para construção civil, plásticos, canetas, vassouras de vários tipos e até componentes de impressoras, além de outras centenas de produtos, são resultados da chamada logística reversa, praticada há algum tempo por inúmeras empresas.

Com a entrada em vigor do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina a responsabilidade de toda a cadeia produtiva sobre o processo de coleta, destino, reciclagem e restituição dos descartes sólidos, incluindo eletroeletrônicos, esse procedimento passa ser obrigatório para todas as indústrias do país.

Embora a falta de uma lei federal e a proliferação de leis estaduais e municipais tenham atrasado práticas estabelecidas há muitos anos na Europa e nos Estados Unidos, algumas empresas brasileiras e multinacionais vêm investindo em políticas sustentáveis.

“A lei, apesar de atrasada, é fundamental para a indústria da reciclagem e chega na hora certa. Além de criar condições econômicas para transformar resíduo sólido em produtos com valor agregado, vai gerar garantias legais para investimentos nessa área”, diz Wilson Quintella Filho, presidente do Instituto Estre.

Para ele, os riscos de investimento ficaram muito claros durante os desdobramentos no Brasil da recente crise financeira mundial, quando diversas cooperativas de reciclagem quase quebraram. Segundo ele, o preço do quilo de ferro reciclado, por exemplo, chegou a cair de R$ 0,36, no início de 2008, para apenas R$ 0,06 no começo do ano passado. Com a recuperação da economia, o preço recuperou-se e já superou os R$ 0,36.

Ainda nessa onda da nova lei de resíduos sólidos, Quintella antecipa que a Estre Ambiental já está estruturando novos investimentos em reciclagens de PET, papel e óleo lubrificante, entre outros. Por meio da Oxil (lixo ao contrário), adquirida há dois anos, a Estre já recicla cerca de 5 mil toneladas por ano de produtos da linha branca, computadores e telefones. “Cerca de 500 geladeiras por dia viram matéria-prima que enviamos para várias siderúrgicas”, conta.

(Valor Econômico / Sebrae-SC, 07/06/2010)

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