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ONU cria padrão para medir emissões dos gases do efeito estufa nas cidades

O mundo tem, a partir de agora, um método comum para calcular a quantidade de gases causadores do efeito estufa produzido nas cidades. Trata-se do Padrão Internacional para Determinar as Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), lançado nesta terça-feira durante a 5ª edição do Fórum Urbano Mundial, que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro.

O padrão comum – iniciativa conjunta do PNUMA (Programação das Nações Unidas para o Meio Ambiente), ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) e o Banco Mundial – vai calcular as emissões per capita de cada cidade. A ideia é que as cidades possam comparar o seu desempenho e analisar suas diferenças.

O impacto das mudanças climáticas é uma das principais preocupações dos debates do Fórum Urbano Mundial. A ONU e o Banco Mundial defendem um protocolo aberto – “global e harmonizado”, segundo expressão de um técnico do Banco Mundial – para a quantificação das emissões de gases do efeito estufa atribuídas às cidades e regiões.

“Com esse conhecimento as cidades podem direcionar melhor as políticas e informar seus cidadãos”, afirma a diretora do Departamento de Finanças, Economia e Desenvolvimento Urbano do Banco Mundial, Zoubida Allaoua.

Anna Tibaijuka, diretora-executiva da ONU- Habitat, entidade organizadora do Fórum Urbano Mundial, afirma que a ideia agora é tornar as cidades “parte da solução”. Segundo ela, os “funcionários municipais estão descobrindo novas maneiras de tirar as pessoas dos carros e incentivá-las a usar ônibus, de aproveitar o metano liberado pelos aterros e transformá-los em energia”.

A tarefa não é fácil. De um lado, países ricos resistem a implantar políticas de uso de energias alternativas. Do outro lado, países em desenvolvimento como o Brasil veem a frota de veículos crescer a cada ano, crescimento motivado pelo bom desempenho econômico.

As emissões variam muito entre as cidades em função da sua fonte primária de energia, do clima, dos meios de transporte e da forma urbana – daí a preocupação do padrão comum ser definido a partir de uma base per capita. Nem sempre a densidade demográfica resulta em maior emissão de gases.

(Por Rodrigo de Almeida, IG /Último Segundo, 23/03/2010)

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