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A mentira de Copenhague

Artigo escrito por Cristian Derosa – Jornalista (Ilha Capital, 21/12/2009)

A verdadeira causa do aquecimento da atmosfera não é a atividade capitalista.
A omissão do ataque às liberdades e às soberanias nacionais
por meio do ambientalismo custará o mesmo preço a todos: a liberdade.

O vazamento de informações sigilosas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, nas últimas semanas, trouxe grande preocupação aos pesquisadores que se dedicam à causa do aquecimento global. Cópias de cerca de 3 mil mensagens trocadas por cientistas, entre 1996 e 2009, sugerem que houve adulteração nos dados da temperatura terrestre nos últimos anos. A idéia seria “maquiar” as informações dando a impressão falsa de que a Terra passa por um aquecimento “sem precedentes”.

No site Climate.org, em que escrevem vários cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, da sigla em inglês), as alegações são de que os emails foram mal interpretados. O fato é que o vazamento tem causado grande polêmica no mundo científico, apesar de a imprensa ter dado pouquíssima importância ao assunto. As informações estão sendo divulgadas essencialmente por blogs nacionais e internacionais. Os poucos veículos maiores que trataram do assunto atribuíram as interpretações mais óbvias aos chamados “céticos”, pressupondo talvez a necessidade de uma “fé” na ciência.

Desde 2007, quando da quarta reunião do IPCC, cientistas do mundo todo tentam alertar para o absurdo da crença na causa humana do aquecimento do planeta. O documentário “A grande farsa do aquecimento global”, veiculado em 2007 pelo canal 4 da Inglaterra, representou um esforço no sentido de alertar para a grande mentira que estava sendo pregada. Nos gabinetes das Nações Unidas, onde são escolhidos os destinos do mundo, nada mudou. Conferências climáticas e reuniões de discussão, todas partem do princípio que as conclusões de 2007 são irreversíveis e inegáveis.

Não é preciso dizer que a ciência jamais conhecerá o consenso e suas teorias podem, e devem, ser contestadas a todo momento. Sendo assim, parece algo especialmente imprudente impor sanções e restrições econômicas igualmente a todos os países do mundo, baseando-se em uma “verdade” científica que nem contou com a participação de cientistas, mas de lideranças políticas das Nações Unidas.

O poder que o órgão vem acumulando ultrapassa as maiores ambições do passado, dos impérios da antigüidade às ditaduras totalitárias do século 20. Suas decisões são tão respeitadas que suplantam lideranças nacionais legítimas e impõem ações baseadas em interesses internacionalistas. Para alguns cientistas, no entanto, os reais perigos para o homem estão sendo deixados de lado em prol da agenda globalista da “maior e mais cara ONG do mundo”, como classificou Reinaldo Azevedo.

Mojib Latif, que foi membro do IPCC, defende a tese de uma tendência ao resfriamento “nos próximos 10 ou 20 anos”. No Brasil, o mais conhecido defensor desta teoria é o pesquisador Luiz Carlos Molion. “Mudanças climáticas globais são naturais e não há como modificá-las. O Protocolo de Kyoto, por exemplo, é inútil quanto à diminuição do aquecimento”, alega Molion. O cientista conta, em artigo publicado na Zero Hora, em março de 2008, que os cientistas que mais entusiasticamente discursam sobre o aquecimento de causa humana hoje, são os mesmos que, na década de 1970, alarmavam a respeito de uma nova Era Glacial. As soluções apontadas também eram as mesmas: diminuir a emissão de CO2.

A verdadeira causa do aquecimento da atmosfera, segundo estes cientistas ditos “céticos”, seria nada mais nada menos que o período de explosões cíclicas do sol e não a atividade capitalista como querem os ativistas do consenso. A insistência na diminuição das emissões demonstra o anti-capitalismo das maiores lideranças mundiais, o que pressupõe perigoso ataque às liberdades conquistadas até o momento.

A crença demasiada nos estudos da ONU será o grande erro desta geração, pelo qual não haverá perdão no futuro, e a omissão do ataque às liberdades e às soberanias nacionais por meio do ambientalismo custará o mesmo preço a todos: a liberdade.

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