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29/10/2009
InfoDev: TI de 50 países em Florianópolis
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Evento marca a importância da pesquisa e do desenvolvimento para a geração de riqueza no mundo e aponta como as empresas e países podem se aproveitar desses valores no cenário de recuperação financeira

Um dos maiores pontos-de-encontro do segmento mundial de incubação de empresas, o XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e o 3° InfoDev Fórum Global de Inovação & Empreendedorismo (SN&GF) terão como tema central “Empreendedorismo Inovador para o Desenvolvimento – Investimento, internacionalização e desenvolvimento inclusivo”. O evento pretende se tornar um marco na retomada do crescimento econômico das empresas após a crise internacional, pois será, durante uma semana (26 a 30 de outubro), o centro global de debates e apresentações de processos e mecanismos que estão gerando desenvolvimento de cidades, regiões e nações.

Para Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec, a realização conjunta dos eventos no Brasil será uma oportunidade para uma avaliação dos impactos da crise ao empreendedorismo inovador mundial. “É uma convicção que inovação e empreendedorismo são componentes essenciais não apenas de um receituário de tratamento das conseqüências da crise, mas também elementos construtivos estruturais de uma economia privada mais sustentável, de um setor público mais responsivo e de uma sociedade civil mais proficiente”, ressalta o dirigente.

A crença de que a inovação pode contribuir para combater os efeitos da crise no Brasil é ratificada pelo aumento de investimentos públicos nas empresas. De acordo com um estudo realizado pela FIESP, há uma projeção de que os investimentos públicos para atividades de inovação nas empresas em 2009 cheguem a R$ 1,7 bi até o fim do ano, o que representa mais R$ 800 milhões em relação a 2008.

Para José Eduardo Fiates, dirigente da Anprotec, o incentivo à inovação no Brasil configura-se importante indicativo de que mecanismos como as incubadoras de empresas e parques tecnológicos representam fontes essenciais de geração de riqueza. “Todos os envolvidos com o tema no Brasil e no mundo sempre acreditaram que a inovação era o caminho para contornar a crise econômica”, comenta.

Já Maurício Schnek, assessor de relações internacionais da Anprotec, considera que esse momento de retomada é muito proveitoso para as empresas brasileiras, porque os países que se recuperam da crise tendem a buscar novos players, gerando potencial de negócios. “Um exemplo é o setor de TIC, em que o Brasil começa a trabalhar fortemente a qualidade de desenvolvimento de software e de provimento de serviço. Na área de P&D, o reconhecimento da importância do país é geral”, garante o profissional.

Os resultados obtidos pelas empresas nascidas em incubadoras de empresas e parques tecnológicos é uma prova de que quanto mais se investir em inovação, mais se receberá de retorno, tanto para os cofres públicos quanto para a economia de forma geral. De acordo com levantamento da Anprotec, realizado em 2007, as empresas nascidas em incubadoras geram anualmente cerca R$ 2 bi de faturamento, sendo que R$ 400 milhões retornam sob a forma de impostos.

Internacionalização

O destaque do Brasil em relação à sua estabilidade econômica durante a crise também influenciou para que o país fosse o escolhido para sediar o Global Fórum, que, pela primeira vez, acontece fora da Índia. Para Schnek trata-se de uma grande oportunidade para debater sobre a preparação das empresas brasileiras para o mercado externo, principalmente aquelas baseadas em tecnologia da informação e comunicação. “O evento servirá para discutir não só as experiências internacionais de gestores, mas também, identificar potenciais parcerias e gerações de novos negócios entre empresas e países. Vamos debater efetivamente o potencial que existe para a internacionalização das empresas brasileiras”, explica.

Schnek ainda comenta que o país tem adquirido enorme ganho competitivo em diversas áreas, como commodities e biotecnologia, o que tende a auxiliar a posição de destaque internacional também em inovação. Para ele, as empresas nacionais precisam se conscientizar da necessidade de buscar oportunidades globais. “Evoluímos de uma realidade local, para um mundo em que se pode romper fronteiras, onde se abrem muitas oportunidades para quem souber aproveitar”, detalha.

Mais informações sobre a programação do Seminário Nacional e Fórum Global no endereço: www.gf-bns.net.

(Workshop InfoDev, 28/10/2009)

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