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Artigo escrito por João Carlos Mosimann – Engenheiro e historiador (DC, 29/10/2009)
A prefeitura e o empresariado da Capital, ao dominarem o debate sobre o Plano Diretor, tentam reprisar uma aliança que se demonstrou condenável no passado recente. A única responsável pela situação preocupante da Ilha é a prefeitura, por omissão ou por não fiscalizar as obras clandestinas e por aprovar projetos que contribuíram para o caos urbano. Há quatro anos alertei a Susp sobre um absurdo que ocorria no meu bairro, vendo, depois de seis meses, frustrada minha tentativa de exercer cidadania. Recomendaram-me, então, ingressar no Pró-Cidadão, para que a procuradoria do município tomasse as providências cabíveis. E o fiz, anexando fotos e toda a comprovação da apropriação do bem público por uma concessionária de automóveis. Despachado para a Susp, o processo dormiu mais um bom tempo. Depois de quase três anos, só restou a este indignado contribuinte ingressar com uma representação junto ao Ministério Público, que prontamente tomou providências.
O Ipuf e a Susp parecem desconhecer a realidade da cidade. Há cinco anos, a imprensa veiculava sérias denúncias sobre a venda de projetos e alvarás, em esquema de vereadores com a Susp, até hoje não esclarecidas. O próprio líder do governo na Câmara, depois de cassado, confessava, em polêmico discurso, ter favorecido empresários e amigos para aprovar projetos. Existem, também, demonstrações inequívocas de que a atual gestão não conseguiu debelar um antigo esquema de aprovação de projetos e cancelamento de autos de infração. Em decorrência, agressões aos interesses da cidade persistem e são facilmente imagináveis. Infelizmente, a preocupação da população e de entidades sérias com relação ao Plano Diretor parece condenada ao fracasso. Tantos interesses em jogo, certamente, deixarão brechas que propiciem a manutenção desse status quo.

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