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Ao trabalho, e sem garantias

Monitores da Zona Azul retornaram ontem às atividades e terão de repor dias parados. Eles não sabem se haverá cortes de pessoal e de salários

Os funcionários da Zona Azul da Capital voltaram ao trabalho ontem e a prefeitura desistiu de promover demissões. Mas o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) disse que os monitores terão de repor os três dias de greve trabalhando além da carga horária.

O acordo foi costurado numa reunião entre os monitores, vereadores e o Ipuf. Mas, se a paralisação terminou, o impasse continua. O presidente do Ipuf, Átila Rocha dos Santos, afirmou que o projeto de lei para concessão da Zona Azul continua com apoio da prefeitura.

O presidente da comissão de funcionários, Alexandre Fernandes, teme demissões por causa da entrada da iniciativa privada no setor. Átila disse que não tem como obrigar a empresa que operar o serviço a não dispensar pessoal.

Ele defendeu a concessão porque a estrutura atual não gera lucros para Florianópolis. A manutenção do sistema consome os R$ 300 mil mensais arrecadados.

Concessão permitiria lucro para subsidiar transporte

O vice-prefeito, João Batista Nunes, declarou que espera obter pelo menos R$ 500 mil com a mudança. O presidente do Ipuf declarou que o dinheiro serviria para subsidiar a passagem de ônibus. Ele afirmou que a elevação no faturamento vai ocorrer com a ampliação do horário de funcionamento da Zona Azul e a criação de vagas na Lagoa da Conceição e nas praias.

O presidente do Ipuf disse que nada muda para os usuários. O gerente-geral da Zona Azul, Maycon Baldessari, acredita que o sistema vai melhorar com a participação da iniciativa privada. Ele falou que há espaço para investimentos em estacionamentos subterrâneos e edifícios-garagem.

(DC, 21/10/2009)

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