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Plano para combater a criminalidade em SC

Estão previstas ações em 10 municípios, com maior índice de homicídios, para cumprir 7,6 mil prisões

A cúpula da segurança pública vai apresentar amanhã ao governador Luiz Henrique da Silveira um plano de combate à criminalidade nas 10 cidades com maior índice de homicídios no Estado. Estão previstas operações em áreas de risco, cumprimento de 7,6 mil mandados de prisão e aumento de pelo menos 500 policiais militares no patrulhamento.

O plano foi encomendado pelo governador após a divulgação do número de assassinatos no primeiro semestre deste ano. A situação é mais grave no Vale do Itajaí, que teve quatro cidades incluídas, e na Grande Florianópolis, onde também haverá reforço em quatro municípios. Joinville e Caçador completam a lista (veja quadro). O secretário da Segurança Pública, Ronaldo Benedet, disse que o índice de 10 homicídios por grupo de cem mil habitantes foi o critério analisado.

O delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Eskudlark, afirmou que foi realizado um levantamento das áreas de maior violência nas 10 cidades que integram o plano. Serão criados grupos formados por sete investigadores e um delegado para fazer operações nesses locais. O objetivo é capturar 7,6 mil criminosos com mandados de prisão em aberto só nesses municípios. A expectativa é de que as medidas façam os índices de assassinato recuarem para os níveis de anos anteriores.

O delegado declarou que, apesar de registrar mais de 10 assassinatos por grupo de 100 mil, Caçador, no Meio-Oeste, tem uma realidade econômica e geográfica diferente das demais cidades e foi incluída no plano, também, para impedir que a criminalidade se alastre nessa região.

Sugestão para contratar funcionários temporários

Benedet disse que a Polícia Militar vai realizar blitze nas 10 cidades. Para conseguir cumprir as medidas, o secretário vai sugerir ao governador a contratação de funcionários temporários para realizar os trabalhos não específicos nos batalhões e liberar os policiais para o patrulhamento. A proposta acrescentaria 200 homens ao efetivo.

Outra sugestão que será submetida a Luiz Henrique é a contratação de policiais militares aposentados para trabalhar em instituições públicas. O secretário pretende substituir pelo menos metade do efetivo destes locais, permitindo que cerca de 300 homens que fazem a segurança sejam incorporados às escalas das rondas. Benedet acredita que a medida resolveria a falta de pessoal em Florianópolis, onde estão concentradas as sedes das instituições.

Depois de um mês da implementação do plano será realizada uma reunião de avaliação e ajustes.

(Felipe Pereira, DC, 01/09/2009)

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