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Governador pede ajuda em Brasília

Luiz Henrique da Silveira pedirá a ministros e ao presidente Lula recursos para aliviar o prejuízo de R$ 211,8 milhões do Estado por causa de chuva e tornados

Uma semana depois de fortes chuvas e tornados terem atingido o Extremo-Oeste de Santa Catarina, o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) chega hoje a Brasília para uma peregrinação por ministérios. Por onde passar, pedirá recursos para ajudar na reconstrução das áreas atingidas. Em mãos, terá um relatório elaborado pela Defesa Civil Estadual, em parceria com as prefeituras das cidades afetadas, que aponta um prejuízo de R$ 211,8 milhões.

O relatório vai ser entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 15h. Luiz Henrique e uma comitiva de prefeitos e parlamentares vão aproveitar a cerimônia de sanção da lei que cria a Universidade Federal da Fronteira Sul, em Chapecó, para entregar o material ao presidente. No documento há detalhes sobre o número de desabrigados e os prejuízos econômicos (detalhes no quadro).

Além do presidente, o governador também se reunirá com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, com quem pretende buscar recursos para a reconstrução de casas.

Também estão marcadas reuniões com os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Nesses dois encontros, o governador vai tratar das perdas nas lavouras e tentar um acordo sobre as renegociações de dívidas.

O último compromisso de Luiz Henrique em Brasília será uma conversa com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, responsável pela Defesa Civil Nacional.

O encontrou com Geddel foi agendado pelo coordenador do Fórum Parlamentar, deputado Gervásio Silva (PSDB). A meta é cobrar do ministro um cronograma para a liberação dos R$ 26 milhões que foram anunciados pela Secretaria Nacional da Defesa Civil na semana passada. O recurso seria utilizado para socorro e atendimento às vítimas. Apesar de algumas cidades, como Guaraciaba, terem decretado situação de calamidade pública devido ao tornado, o Ministério da Integração ainda não considerou o Estado em situação de emergência. O dinheiro prometido ainda não chegou aos cofres catarinenses.

– Na última catástrofe (novembro de 2008), os R$ 45 milhões anunciados em caráter emergencial demoraram duas semanas para serem liberados. Desta vez, queremos reduzir esse tempo – disse Humberto Kremer Neto, executivo de Articulação Política do governo do Estado em Brasília.

A fim de evitar maiores entraves, os parlamentares da bancada decidiram não cobrar de Geddel uma solução para o corte de recursos nas emendas destinadas para obras de prevenção. Ao todo, foram cortados R$ 50 milhões que haviam sido destinados pela bancada e outros R$ 120 milhões de um recurso destinado à Defesa Civil Nacional.

Estado espera R$ 40 milhões prometidos no ano passado

O maior valor já havia sido empenhado pelo governo quando o orçamento previsto foi suspenso pelo ministério, em agosto.

O Estado também aguarda outros R$ 40 milhões do Ministério da Integração Nacional, prometidos durante as chuvas do ano passado, mas que também não foram liberados. Essas pendências, no entanto, não deverão ser negociadas durante a reunião de hoje.

– Decidimos não misturar as coisas para evitar maiores problemas. Agora, precisamos deste recurso, relativo ao prejuízo de R$ 211,8 milhões – disse Gervásio.

Ontem, o governador sobrevoou Guaraciaba e Abelardo Luz para avaliar os estragos. O Diário Catarinense voou no helicóptero do governo do Estado para acompanhar a vistoria de Luiz Henrique da Silveira.

O governador se reuniu com autoridades da região na sede da Secretaria de Desenvolvimento Regional em São Miguel do Oeste. Ele reafirmou que o ministro da Integração Nacional confirmou a liberação de R$ 26 milhões para pronto atendimento aos municípios catarinenses atingidos por vendavais, tornados e chuvas.

(Iara Lemos, DC, 15/09/2009)

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