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Falta espaço no cemitério de Barreiros

Família enfrentou maratona para fazer funeral, ontem, em São José
Perto das 10h de ontem, a família de Tomás Antônio Rosa estava pronta para enterrá-lo quando soube que no Cemitério de Barreiros, em São José, na Grande Florianópolis, não havia vagas. A situação reflete um antigo problema da cidade: a falta de lugares em cemitérios.
A confusão do sepultamento de Tomás começou quando, segundo familiares, a Funerária Santa Isabel prometeu um jazigo, que estaria incluído no serviço funerário. De acordo com a administração do cemitério, as funerárias não podem vender locais. Renato Ramos, da funerária Santa Isabel garantiu que não houve venda ou promessas.
– Fomos orientados pela funerária a trazer a documentação para o coveiro, assim teríamos a vaga. Ao entregar os papéis para ele, só nos disse que não tinha espaço. Além da dor que sentimos, temos de passar por essa humilhação – lamentou Eduardo Nunes, enteado de Tomás.
Caixão ficou de um lado para o outro
A família informou que o caixão foi carregado por funcionários de um canto ao outro do cemitério, até que uma gaveta foi cedida, isso já por volta do meio-dia.
A administração do cemitério explicou que só há vagas nas gavetas a partir da desapropriação do túmulo, depois de cinco anos. O cemitério foi construído na década de 1950 e tem mais de 4 mil túmulos.
A secretária de Serviços Públicos, Maria Tereza Kretzer Bradenburg, informou que houve um mal-entendido entre o funcionário do cemitério, a família e a funerária. Ela afirmou que no município de São José só há vagas em jazigos no cemitério do Bairro Colônia Santana.
– A superlotação nos cemitérios é um grande problema. As famílias precisam entender que não há como enterrar um familiar perto do local onde ele morava – disse.
Ela vai intimar os envolvidos para esclarecimentos Maria informou ainda que estão em estudo áreas para a construção de um novo cemitério.
(DC, 24/09/2009)

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