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Artigo escrito por Max Paul Jr. – Corretor de imóveis (A Notícia, 16/07/2009)

Depois de cinco anos de idas e vindas, finalmente soubemos que as obras do novo terminal do Aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis, já no limite de sua capacidade, deverão ser iniciadas em 2010. Por quê?

Provavelmente porque temos aeroportos demais; são diversos, mas nenhum atende efetiva e condignamente às necessidades para o desenvolvimento dos negócios e do turismo. Copa do Mundo, montadoras. Como?

Só na faixa litorânea temos o de Joinville, Navegantes, Florianópolis e Criciúma. Todas as regiões e suas cidades-polo querem ter o seu aeroporto.

Nosso Estado é formado por cidades de pequeno e de médio portes, sem uma única grande cidade com demanda que justifique os investimentos necessários para a construção de um terminal com estrutura e rotas com maior potencial turístico ou econômico.

Não é apenas Florianópolis que precisa de um aeroporto, mas sim, e principalmente, Santa Catarina, que em vez da construção no Extremo Sul da Ilha, deveria pensar em um aeroporto com localização geográfica favorável e que atenda à demanda de uma região ampliada para o Litoral Centro-norte e seus vales. Assim, o aumento de fluxo e volume justificaria o investimento em um verdadeiro terminal, dimensionado, estruturado e autossustentável.

Quanto aos aeroportos existentes, estes deveriam ser melhorados e adaptados para atender à aviação regional, como os voos com origem e destino nos terminais de Congonhas e do Galeão.

Juntando a miopia com a falta de planejamento estratégico, ao invés de uma infraestrutura eficiente, vemos remendos e obras “meia-sola”, que não solucionam nem atendem às necessidades de Florianópolis ou do Estado. Teremos um número cada vez maior de pessoas embarcando em Curitiba para alguns destinos mal atendidos pelos precários aeroportos aqui existentes.

Assim, todos sofrem pela incompetência e incapacidade de prever e planejar o futuro, pois estas e outras deficiências na infraestrutura acabam travando o potencial de crescimento e desenvolvimento regional.

Já dizia o saudoso e também imortal Roberto Campos: “A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor”.

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