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WTTC: Prestando contas

Da coluna de Moacir Pereira (DC, 18/05/2009)

Encerrada a reunião do Conselho Mundial de Turismo, o melhor que as autoridades e o trade deveriam fazer era um completo levantamento do que aconteceu no Costão do Santinho. Há constatações visíveis, fatos testemunhados por todos os que assistiram os debates e relatos insuspeitos dos participantes que evidenciam os benefícios que o evento já trouxe e vai trazer à população catarinense.

Mas é imprescindível que o governo estadual, principal patrocinador do WTTC, trate de relacionar todos os contatos com investidores, as negociações realizadas ou encaminhadas, as decisões empresariais que vão garantir novos empreendimentos no Estado. Nada mal se apresentasse um minucioso “cliping” sobre a cobertura nacional e internacional do evento. Quem lá esteve nos três dias constatou, com frequência, os cinegrafistas de emissoras de TV e agências internacionais fazendo entrevistas, gravando passagens para reportagens ou subindo em helicópteros para tomadas que gravaram os maravilhosos dias de maio num dos recantos mais deslumbrantes da Ilha. Os que circularam no Pavilhão Cascaes puderam verificar, também, as inúmeras intervenções de redes estrangeiras de rádio, falando num dos estúdios do Grupo RBS, para os Estados Unidos e para a Europa. Tudo ao vivo, direto, via satélite, com equipamentos de última geração. Ou, dezenas de profissionais com seus notebooks ligados no centro de imprensa ou diretamente operados no Espaço Tuguá, relatando na hora o que estava acontecendo. Fato que se repetiu na reunião do Fórum Nacional dos Secretários no Centro de Convenções e em outros ambientes reservados ao evento internacional. Quem circulou também folheou jornais e revistas veículos especializados, com o anúncios e registros do encontro.

Finalmente – e mais importante – a prestação de contas sobre o quanto foi gasto, onde ocorreram as despesas, o que ajudará a esclarecer muitas dúvidas.

Resumo

O balanço inicial do WTTC não tem comparativo com outros eventos aqui realizados. Para começar, a opinião dos participantes foi consensual sobre a qualidade da organização. Depois, contemplados pelos dias incomparáveis de maio, não economizaram elogios às belezas da Ilha. Mais tarde, ressaltaram a hospitalidade do povo. O nível dos debates nos painéis e a indiscutível atualidade dos temas, teve avaliações de que foi até superior à última reunião, em Dubai. A divulgação de Santa Catarina e a visibilidade que passa a ter em instâncias decisórias do mundo empresarial ligado ao turismo, não tem preço que pague. Florianópolis, agora, está no circuito mundial do turismo qualificado.

Pena que catarinenses que formam opinião, que professores de turismo e os principais segmentos ligados a esta atividade econômica não tivessem acesso à um telão para ouvir os ensinamentos extraordinários ali transmitidos e as experiências inéditas sobre turismo sustentável que ali foram reveladas. Lições sobre relacionamentos, valores e tendências num mundo em rápidas transformações, válidas não só para agentes turísticos, como para todo o setor empresarial.

E, o que interessa ressaltar. Entre dezenas de depoimentos e centenas de relatos, não houve uma única intervenção que deixasse de defender com ênfase a preservação do meio ambiente, a valorização da cultura e a promoção social das comunidades como essenciais para a sobrevivência e fortalecimento deste novo dínamo da economia.

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0 Comentários

  1. Guilherme dos Santos disse:

    Agora só falta o Governo acordar, controlar a explosão imobiliária e investir em infra-estrutura como recomenda o WTTC que classificou o Brasil nesse quesito atrás de todos os países que compõe o BRIC.

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