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Apenas 25% têm alguma qualificação

Apenas um quarto dos profissionais de gastronomia e serviços da Grande Florianópolis possui alguma qualificação, conforme constatou um estudo realizado pelo Campus Florianópolis–Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC), antigo Cefet.

Apesar de preocupante, o fato de 75% desses profissionais – que englobam garçons, cozinheiras e auxiliares de cozinha, maitres, barmen, padeiros e auxiliares de padeiro, confeiteiros e auxiliares de confeiteiro – não ter nenhum tipo de capacitação não chega a surpreender, na avaliação de uma das coordenadoras do levantamento, Fabiana Mortimer Amaral.

– O ramo é relativamente novo e não existia, até três anos atrás, cursos gratuitos para essas áreas – argumenta ela, que está no ramo de gastronomia há 12 anos.

Os próprios estabelecimentos pesquisados não oferecem qualificação aos funcionários. Segundo a pesquisa, apenas 36% investem em programas para capacitar os trabalhadores.

Baixo salário invibiliza investimento em cursos

Para Fabiana, os baixos salários no ramo – a média é de R$ 500 mensais – impossibilita a entrada em cursos particulares, que cobram até R$ 800.

A falta de escolaridade foi outro diagnóstico da pesquisa, que envolveu 1,5 mil trabalhadores. Dos entrevistados, 38,5% não possuem ensino médio completo, o que inviabiliza o ingresso em cursos técnicos.

Um dos objetivos do trabalho foi identificar as necessidades para montar cursos. Além disso, mostrar que a empregabilidade para quem possui qualificação é praticamente garantida por conta da oferta reprimida.

(Graziele Dal-bó, DC, 17/05/2009)

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