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Série de ações visa a organização e a revitalização da Biblioteca Pública

A Biblioteca Pública de Santa Catarina está prestes a sofrer uma grande reforma. Em 2009, quando completa 155 anos de atividades – foi a quinta biblioteca pública criada no Brasil – um choque de gestão promete facilitar o acesso ao acervo e conquistar novos leitores.
Hoje o prédio de cinco andares localizado no Centro da Capital tem um público fiel. Por ano, em média 50 mil pessoas usam o acervo para pesquisa ou leitura.
– Os frequentadores são de todas as áreas e classes sociais. Assim como tem os intelectuais, os estudantes, as pessoas que vão lá para acessar a internet, também temos um morador de rua que às vezes passa o dia lendo – conta a administradora Elia Mara Magalhães Brites.
Quando assumiu o comando da biblioteca em 2007, Elia Mara tinha vários sonhos. Entre eles, digitalizar o acervo, restaurar as obras raras e indexar periódicos que ainda não estão nas prateleiras à disposição do público por falta de catalogação.
– Encontrei a biblioteca em péssimo Estado. Não pela qualidade de seu acervo, mas pela falta de equipamento e de pessoal. Como não sou de ficar parada, fui em busca de parcerias e agora, com a resposta da Udesc e da UFSC, poderemos dar andamento a vários projetos – conta.
A parceira com a Universidade do Estado de Santa Catarina e Universidade Federal de Santa Catarina deverá imprimir novo ritmo de trabalho.
– Temos que primeiro trabalhar as pessoas para elas recebam bem as mudanças que estão por vir – diz a administradora.
Coordenadora do programa e professora do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Udesc, Delsi Fries Davok afirma que o primeiro passo é promover uma análise organizacional para então definir o planejamento estratégico da biblioteca. Mas algumas ações já foram definidas e entre elas estão a digitalização do acervo, a catalogação de periódicos, o treinamento em recursos humanos e a restauração de obras raras. A ideia é que as pessoas possam acessar o acervo e fazer reservas on line.
– Também estamos pleiteando reparos no prédio – observa a administradora.
Ao longo dos últimos anos, uma série de pequenas tarefas foram se acumulando por falta de pessoal. Além da abertura de um concurso público, Elia Mara vê como saída imediata para o problema a contratação de estagiários oriundos dos curso de Biblioteconomia, Administração, História, Geografia e Moda.
– Assim eles poderão praticar a teoria da sala de aula numa grande biblioteca – diz Elia Mara.
Um dos projetos que já está em andamento é o incremento das atividades no setor infantil com oficinas para a formação de contadores de histórias.
– No subsolo temos um belo jardim e a ideia é torná-lo ponto de encontro para muitas atividades – comenta Elia Mara que planeja transformar a área num espaço multicultural.
(Jacqueline Iensen, DC, 22/04/2009)

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