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A expectativa do turismo
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Pedalar, eis a questão

Paulo Fernando Melchert, Executivo, gerente de empresa (DC, 20/10/2008)

Elas não poluem nem consomem energia elétrica, ocupam pouco espaço e podem ser uma alternativa aos congestionamentos rotineiros da maioria das cidades. A descrição ecologicamente correta, um tanto óbvia, merece ser lembrada quando se pensa em um maior aproveitamento do uso das bicicletas no cotidiano.

É fato que elas ainda respondem por apenas 7,4% dos deslocamentos no país, segundo a Associação Nacional do Transporte Público (ANTP). Por outro lado, o Brasil tem a sexta maior frota do mundo, com cerca de 75 milhões, e o espaço destinado às “magrelas” quadruplicou desde 2003 – de 600 quilômetros para 2.500 quilômetros de ciclovias.

Levantamento do Ibope, em São Paulo, mostra que 36% dos entrevistados aceitariam trocar o automóvel pela bike em seus deslocamentos diários, desde que houvesse incentivos para a substituição, como a construção de ciclovias e de estacionamentos específicos nos locais de trabalho. Se compararmos o cenário brasileiro com outros países, veremos que ainda estamos distantes de um melhor aproveitamento das bikes. Como exemplo, cita-se a Holanda que, apesar de ocupar uma área que é equivalente ao Estado de Pernambuco, tem 34 mil quilômetros de ciclovias.

Mas o simples fato de o assunto passar a fazer parte das discussões diárias, inclusive nos programas de governo dos partidos políticos, representa uma importante vitória. A popularização do uso das “magrelas” passa por uma concepção maior, que é a ocupação planejada da cidade, com a criação de ciclovias, ciclofaixas (faixas para a circulação em vias de tráfego viário) e de bicicletários, o que terá impacto direto na diminuição dos congestionamentos e na agilidade da locomoção das pessoas.

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