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Sistema viário, poluição e ocupações exigem solução imediata na Capital

Com uma população em torno de 50 mil habitantes, a Lagoa da Conceição se consolida como um dos bairros mais emergentes da Capital. Nas últimas décadas, a comunidade transformou-se em importante pólo gastronômico e de entretenimento, com vida noturna agitada, hotéis e pousadas disputando espaço com casas e prédios. Com o desenvolvimento, os problemas se agravaram, acentuando o sistema viário defasado, a ocupação desordenada e o saneamento básico precário.
Estas deficiências foram novamente debatidas pelos moradores junto ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), durante a audiência pública de aprovação da Leitura Comunitária Distrital do Plano Diretor, na noite de segunda-feira (12/05). Entre as prioridades, foram destacadas a necessidade de duplicação da avenida das Rendeiras e o aumento do gabarito para novos prédios.
Segundo Carlos Magno, que integra o Núcleo Gestor pelo Fórum da Cidade na Lagoa da Conceição, as discussões estão avançadas. Entre as temáticas já acordadas estão questões de meio ambiente, saneamento básico e ordenamento náutico; mobilidade e acessibilidade; e economia, trabalho e renda. A ocupação do solo, o tema mais polêmico, deve voltar a ser discutido em novos encontros.
“O caso da avenida das Rendeiras é para se pensar em médio e longo prazo. Estão cogitando a construção de uma nova ponte ou a abertura de passagem por trás das dunas. Mas não adianta mexer na avenida sem repensar o sistema viário da cidade como um todo”, argumenta.
“O que podemos pensar em curto prazo são alternativas como liberação, em um único sentido, das duas pistas das Rendeiras em determinados horários, durante a temporada de verão. Ou instalar lombadas e sincronizar semáforos com tempos diferenciados”, acrescenta.
No caso do aumento de gabarito, a idéia é manter os dois pavimentos previstos pela legislação atual, com exceção de locais que poderiam ser transformados em áreas de uso público.

Barra prioriza saneamento

Ontem (13/05) à noite, a reunião ocorreu na Barra da Lagoa, onde a comunidade reivindica, principalmente, a revitalização da margem do canal, prédios com o máximo de dois pavimentos, bem como uma rede de esgoto adequada para as localidades da Prainha, morros do Torquato e da Barra e no condomínio Cidade da Barra. “Como solução, a Prefeitura poderia promover uma extensa regularização fundiária”, recomenda Antônio de Souza, da base do Plano Diretor no bairro.
A comunidade também protesta pela poluição gerada pelas plantações de pínus eliots na área do Parque Florestal do rio Vermelho. “A água da lagoa perdeu a cor original, o verde escuro deu lugar ao marrom. Precisamos pensar em um corte mediante estudo de impacto ambiental”, destaca Souza.
(Marcelo Tolentino, Notícias do Dia, 14/05/08)

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