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Conferência vai discutir impactos do aquecimento global no Brasil

Cerca de 2 mil representantes de governos, empresários e da sociedade civil começam a discutir hoje (7/5) em Brasília ações e políticas públicas para enfrentar os impactos do aquecimento global no Brasil. Até sábado (10/5), os delegados da Terceira Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que tem como tema as mudanças climáticas, pretendem chegar a um acordo sobre sugestões para subsidiar o Plano e a Política Nacional de Mudança do Clima, prometidos para este ano.
O assunto ganhou evidência internacional em 2007, após a divulgação do 4º Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês). O grupo de 2.500 cientistas concluiu que o aquecimento global é um fenômeno inequívoco e, muito provavelmente, provocado pela ação humana.
Entre as possíveis conseqüências do aquecimento global no Brasil, os cenários do IPCC prevêem a savanização da Amazônia e a transformação do semi-árido em deserto.
“O aquecimento é um tema que mobiliza o planeta, principalmente diante da recente incidência de fenômenos climáticos impactando diferentes regiões do mundo, inclusive o Brasil. A conferência coincide com essa agenda mundial de preocupações com esse fenômeno”, avalia o coordenador nacional da CNMA e secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Hamilton Pereira.
Além das estratégias em relação à desertificação, que deve ser a principal demanda dos estados do Nordeste brasileiro na conferência, o combate à devastação da floresta amazônica será um dos itens prioritários da plenária nacional. O desmatamento é responsável por 75% das emissões brasileiras de gás carbônico, um dos gases de efeito estufa considerados causadores do aquecimento global.
“Outro tema forte é o impacto da produção de etanol nas áreas do bioma Cerrado, levantado pelas delegações do Centro-Oeste”, aponta Pereira.
De acordo com o MMA, o texto-base da conferência recebeu mais de 5 mil propostas durante as etapas municipais e estaduais realizadas ao longo de 2007. As propostas estão compiladas em quatro grandes eixos: mitigação, adpatação, educação e cidadania ambiental e pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Balanço divulgado pelo organização da CNMA aponta a execução de 85% das demandas apresentadas pela conferência de 2007. Entre elas, o início das ações de revitalização da bacia do Rio São Francisco e o fortalecimento das medidas de fiscalização e controle do desmatamento, segundo Pereira.
A 3ª Conferência do Meio Ambiente será aberta oficialmente às 19h pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
(Agência Brasil, 07/05/08)

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