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Greenpeace: Mudanças climáticas exigem eficiência e renováveis, nada de energia nuclear

Ativistas do Greenpeace levaram nesta segunda-feira (31/03) um imenso globo terrestre marcado com um símbolo nuclear para a frente do prédio das Nações Unidas, em Bangcoc, onde governos de todo o mundo estão discutindo as mudanças climáticas pela primeira vez depois da Conferência de Bali, realizada em dezembro passado. A mensagem era clara: “Energia nuclear não é solução!”
A instalação servirá como um lembrete da urgência para que soluções reais contra as mudanças climáticas sejam implementadas e não sabotadas por soluções falsas e perigosas para a crise climática, como a energia nuclear.
“A indústria nuclear encontrou no aquecimento global a desculpa que procurava para ressuscitar seus negócios pelo mundo. Trata-se de pura estratégia de marketing para vender uma energia perigosa e suja, mas que verte bilhões de dólares aos bolsos de empresários e governos, os únicos que se beneficiam com essa aventura”, disse Beatriz Carvalho, coordenadora da campanha antinuclear do Greenpeace Brasil.
A exemplo do Brasil, a Tailândia é ao mesmo tempo vilão e vítima das mudanças climáticas, por conta dos desmatamentos de suas florestas e a negligencia com que seu governo trata o potencial dos programas de eficiência energética e de investimentos em energias renováveis, para apostar na energia nuclear. No Brasil, o governo reativou o programa nuclear anunciando investimentos de R$ 7,2 bilhões na construção da usina Angra 3 – esse valor não leva em conta os custos embutidos que foram disfarçados pela Eletrobrás para tentar tornar o empreendimento viável do ponto de vista econômico.
Leia o relatório Elefante Branco, sobre os custos da energia nuclear brasileira
(Carbono Brasil, 03/04/08)

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