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BNDES quer incentivar financiamento na área de energia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve incrementar nos próximos meses sua linha de financiamento para programas voltados à eficiência energética. O diretor da área de Infra-Estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt, afirmou hoje que estão sendo avaliadas possíveis mudanças para incentivar uma maior preocupação das empresas – tanto as distribuidoras de energia, quanto os consumidores – a economizar energia.
Segundo ele, existe a perspectiva de ampliar a linha Proesco – destinada às empresas usuárias finais de energia, como usinas e indústrias, e às empresas de serviços de conservação de energia – seja com modificações nas taxas ou até com a ampliação do volume de financiamento, que em 2007 atingiu R$ 200 milhões. “Estamos ainda fechando o que deverá ser oferecido”, disse o diretor.
Segundo a previsão do BNDES, deverão ser liberados este ano R$ 9,41 bilhões para o setor de energia elétrica como um todo (geração, distribuição e transmissão) ante os R$ 8,1 bilhões no ano passado. “Mas este número tende a aumentar, principalmente considerando a ocorrência de vários leilões de geração e transmissão (de energia) este ano”, disse, lembrando que apenas para os leilões de transmissão são previstos investimentos totais de R$ 6 bilhões.
Atualmente em carteira, o banco possui 101 projetos em tramitação em geração, equivalentes a um acréscimo de 14,2 mil megawatt (MW), o que representa 15% do total da capacidade instalada no País. Neste volume, está incluída a previsão de construção da usina nuclear de Angra 3, mas estão de fora as quatro centrais nucleares projetadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e também a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
Segundo o diretor, a área de energia é hoje a que mais cresce dentro do banco e é considerada prioritária. Até fevereiro de 2008, os desembolsos acumulados em 12 meses na área de infra-estrutura cresceram em 64%, enquanto no setor elétrico aumentaram em 109%, disse o diretor. Entre os financiamentos aprovados no mesmo período, os destinados ao setor de infra-estrutura cresceram 75%, e em energia 226%.
(Kelly Lima, Estadão, 07/04/08)

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