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04/03/2008
Código Ambiental nas mãos de LHS
04/03/2008

Santa Catarina passa, hoje (03/03), a ter a seu primeiro Código Ambiental. A cerimônia de entrega do documento para deputados estaduais ocorre às 10h30min, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), em Florianópolis. Composto por medidas que confrontam o Código Florestal Brasileiro, o catarinense é menos exigente do que este. É a primeira vez que o Estado elabora leis para regulamentar as questões referentes ao meio ambiente.
Uma das principais diferenças entre o código de Santa Catarina e a lei brasileira é a permissão de produção em áreas acima de 850 metros de altitude. Segundo o código brasileiro, essas regiões fazem parte da Mata Atlântica e não podem ser mexidas, pois são de preservação permanente. O código catarinense, em contrapartida, permite produção agropecuária nesses locais, desde que não comprometam o meio-ambiente.
“O Código Florestal Brasileiro é uma lei de 1965 que está defasada e inviabilizando o desenvolvimento agrícola no Estado. Estamos preparando normas que equilibrem a preservação do meio-ambiente com a produção agropecuária em Santa Catarina”, disse o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Antonio Ceron.
A expectativa do secretário é que o Código Florestal Brasileiro seja revisto ainda este ano no Congresso Nacional e que, então, cada Estado tenha autonomia para aplicar suas leis ambientais. O projeto catarinense ainda será discutido por membros da Assembléia Legislativa.
O Código Ambiental foi desenvolvido, durante dois anos, em parceria das secretarias de Estado do Desenvolvimento Sustentável, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).
(DC, 03/03/08)

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1 Comentário

  1. Fernando disse:

    É uma palhaçada, tanto se fala em preservar e extender area verde as pessoas que mais deveriam cuidar esta autorizando a destruição, e claro que tudo isso tem interesse economico, muitos desses que aprovaram devem se favorecer com isso, eu como aluno do ultimo ano de engenharia ambiental fico tristo com estas noticias, sinal que o brasil sempre andando para trás….

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