Esporte e natureza

Artigo de João Kiyoshi Otuki – Presidente em exercício da Unesporte e membro do Comitê Gestor do Fórum (DC, 17/03/08)
Até pouco tempo, a prática de esportes coletivos ou individuais não dispensava uma boa estrutura: quadras multiuso, equipamentos, pistas sofisticadas e normatizadas, além de caros patrocínios para bancar equipes treinadas com um único objetivo: vencer. Tudo isso continua sendo verdade no mundo do esporte.
O que mudou é a amplitude do negócio e o cenário. Cada vez mais, esportistas amadores e profissionais das cidades abandonam os espaços de concreto para realizar suas práticas junto à natureza. O mesmo acontece com pequenos, médios e grandes eventos esportivos e de lazer, exigindo novos cuidados, uma vez que o meio ambiente deve ser preservado.
Na esteira destes eventos, encontramos os amantes do rafting, que cruzam os rios, os montanhistas, os ciclistas, os atletas de triatlon, os praticantes de orientação, entre outros, que incrementam um mercado ascendente, fazem a alegria das lojas especializadas em equipamentos de aventura e despertam o interesse da mídia especializada, a grande interessada na cobertura destes eventos.
O tema, portanto, é extremamente atual. Por esta razão, está centralizando os debates do 7º Fórum Internacional de Esportes – Esporte, Atividade Física e Meio Ambiente, que acontecerá em Florianópolis no CentroSul, em abril próximo.
A qualidade de vida e as competências emocionais dos atletas merecerão destaque, assim como a importância do marketing e os rumos da atividade nas escolas e governos. O evento pretende reunir personalidades provenientes de diversos pontos do Brasil, da Nova Zelândia, Itália, Espanha e América Latina.
O Fórum será realizado concomitantemente com vários eventos e contará com a presença de inúmeros representantes de entidades de marketing esportivo, colocando Santa Catarina novamente no centro das discussões nacionais.