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13/02/2008
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13/02/2008

Do artigo Francisco de Assis Esmeraldo – engenheiro químico, presidente da Plastivida e membro dos conselhos ambientais da Fiesp, Firjan e Fiergs (Olhão, 11/02/08)
Impermeabilidade, praticidade, higiene e baixo custo fazem das sacolinhas plásticas a forma ideal de transportar compras. Segundo o Ibope, 71% dos entrevistados são amplamente favoráveis à embalagem. O mesmo levantamento constatou 100% de reutilização das sacolas plásticas no descarte dos resíduos domésticos, o que fez o brasileiro praticamente dispensar os sacos de lixo.
O saco plástico, portanto, é excelente. Todavia, todos devem atentar para os danos provocados pelo descarte incorreto e pelo desperdício dessa embalagem. Pensando nisso, os fabricantes nacionais, numa iniciativa inédita, lançaram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas.
A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) estabeleceram, por meio da auto-regulamentada Norma Técnica ABNT 14.937, um novo padrão de produção que tornará a embalagem mais resistente e dispensará o uso em duplicidade.
Complementarmente, juntaram-se à Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e à Associação Paulista de Supermercados (Apas) para firmar, em dezembro passado, o termo de parceria entre indústria do plástico e supermercados, que vai instituir a nova sacolinha no varejo.
Com isso, espera-se uma redução de 30% na produção e distribuição da embalagem, uma preciosa contribuição da indústria e do varejo para a sustentabilidade, que pode ser sintetizada no tripé redução, reutilização e reciclagem.
Com o reúso já universalizado no país, constata-se que o reaproveitamento da matéria-prima é atualmente o nosso maior desafio. Há possibilidade de se reaproveitar 100% do plástico que hoje vai parar no lixo, mas a ociosidade nas nossas recicladoras é da ordem de 40%! Investir na educação e em coleta seletiva torna-se imperativo.
A solução para o problema, portanto, requer o envolvimento de toda a sociedade. É essencial que a população descarte corretamente seus resíduos e que o poder público e seus parceiros criem os mecanismos necessários para fazer com que cheguem ao destino adequado, reduzindo o desperdício de uma matéria-prima cuja demanda é crescente no país e no mundo.

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2 Comentários

  1. andré paiva disse:

    Não é bem um comentário, vai um pouco além, mas tudo bem.
    Aproveito o texto do Sr. Francisco de Assis Esmeraldo – engenheiro químico, presidente da Plastivida e membro dos conselhos ambientais da Fiesp, Firjan e Fiergs (Olhão, 11/02/08) e numa leitura rápida faço aqui minhas simples contestações. Utilizando o próprio texto.
    Obs. O que está escrito entre [colchetes] é de minha autoria.
    Impermeabilidade, praticidade [não vejo muita praticidade não, observe a sua casa e de milhares de brasileiros e seus puxa-sacos abarrotados e armários bagunçados de sacolas], higiene e baixo custo [mentira. Paga-se e muito caro por estas sacolas, tanto na boca do caixa, pois nenhum local comercial vai oferecê-las gratuitamente, só quem é muito ingênuo pode imaginar uma coisa dessas e pagamos mais caro ainda pelo custo da coleta de lixo, custos ambientais, econômicos, sociais, etc] fazem das sacolinhas plásticas a forma ideal de transportar compras. [a forma ideal certamente não é a que vejo diariamente nos supermercados: 2 a 3 produtos por sacola, quando não sacola dupla. A pessoa apanha uma pasta de dente, um sabonete, pimba – sacola plástica, depois uma lata de milho e uma de leite em pó, pimba – outra sacola… e assim vai…pessoas de todas a idades, níveis sócio-econômicos, enfim, o povo.] Segundo o Ibope, 71% dos entrevistados são amplamente favoráveis [uma desgraça] à embalagem. [para obter este resultado nem seria preciso fazer qualquer tipo de pesquisa, isto está muito claro, basta circular em qualquer supermercado ou mercadinho da esquina] O mesmo levantamento constatou 100% de reutilização das sacolas plásticas no descarte dos resíduos domésticos, o que fez o brasileiro praticamente dispensar os sacos de lixo. [Pois é, acontece que por achar que a sacola é grátis, pela quantidade absurda que se armazena em casa, pela banalização destas sacolinhas, a maioria usa as sacolas para o descarte do lixo sem qualquer racionalização, ou seja, descartam sacolas com um mínimo de lixo, bem abaixo da capacidade volumétrica da sacola, gerando, portanto, maior número de sacolas despejadas no meio ambiente. Desperdício.] O saco plástico, portanto, é excelente. [Uhhh, uma beleza!] Todavia, todos devem atentar para os danos provocados pelo descarte incorreto e pelo desperdício dessa embalagem. [ Ooohhh!! Estão tão preocupados, comovente.] Pensando nisso, os fabricantes nacionais, numa iniciativa inédita, lançaram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. [Isso não existe! Não existe consumo responsável de sacolas plásticas. Vamos aos números: Um supermercado da capital, o Comper, revelou que somente em uma de suas unidades são “distribuídas” 3500 sacolas por dia, três mil e quinhentas sacolas plásticas num único dia!!! Somente um supermercado, imaginem todos os comper, imperatriz, rosa, giassi, bistek, xande, angeloni da vida, despejando milhares de sacolas que sabemos vão parar sabe-se lá onde, pra quê???sem falar dos mercadinhos, padarias… bom, boa parte destas sacolas saem da Ilha numa viagem até Biguaçu, nossa cidade não consegue nem gerir seu próprio lixo, uma vergonha!]
    A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) estabeleceram, por meio da auto-regulamentada Norma Técnica ABNT 14.937, um novo padrão de produção que tornará a embalagem mais resistente e dispensará o uso em duplicidade. Complementarmente, juntaram-se à Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e à Associação Paulista de Supermercados (Apas) para firmar, em dezembro passado, o termo de parceria entre indústria do plástico e supermercados, que vai instituir a nova sacolinha no varejo. Com isso, espera-se uma redução de 30% na produção e distribuição da embalagem, [pode-se até reduzir o número de sacolas produzidas, mas certamente o índice de extração das matérias primas não serão reduzidos, em contra-partida os preços por unidade produzida devem subir “naturalmente” mais do que 30% e ao cabo, estaremos consumindo a mesma quantidade de sacolas, mais lixo e quem sabe, teremos com essa preciosa contribuição da industria, sacos mais fortes que poderão levar mais tempo para desaparecer da face da terra, opa, esqueci, eles nunca ficam na face, eles “vivem” nos rios ou aterrados] uma preciosa contribuição da indústria e do varejo para a sustentabilidade, que pode ser sintetizada no tripé redução, reutilização e reciclagem. [Que bonita esta última frase do tripé, eu, que sou fotógrafo, achei lindo! O Brasil ainda está pensando em produzir mais lixo, mais desperdício, que cultura é esta que vivemos? Cultura do desperdício] Com o reúso já universalizado no país, constata-se que o reaproveitamento da matéria-prima é atualmente o nosso maior desafio. Há possibilidade de se reaproveitar 100% do plástico que hoje vai parar no lixo [ora, ora, não é preciso ser nenhum Oswald de Souza para fazer as contas sobre esta possibilidade, obviamente ela é muito remota, além do que o Brasil não dispõe de energia para tal tarefa] , mas a ociosidade nas nossas recicladoras é da ordem de 40%! Investir na educação e em coleta seletiva torna-se imperativo. [Educação, os representantes das industrias falam em educação, a industria fala em educação, quer o que? Que o estado invista em educação? E a industria, não vai investir nada? É só produzir lixo e a sociedade que se vire, onde está a responsabilidade social-econômica da industria? Ah, está em reunião.Desculpe]
    A solução para o problema, portanto, requer o envolvimento de toda a sociedade. [exato! Se toda a sociedade levar sua sacola de casa, qualquer sacola, de pano, de feira, aquele carrinho de feira também vale. Se quando ir ao supermercado de carro para fazer uma compra maior e mais pesada todos levassem caixas plásticas, do tipo de feirante ou de açougueiro… ah, tão simples, tira-se as compras do carrinho do super e coloca-se nas caixas nos carros… ah que maravilha se toda a sociedade participasse. Todos poderiam comprar os sacos plásticos como produto de mercado e utilizá-lo da melhor maneira possível; e aí eu duvido que colocariam um lixinho qualquer e com o saco praticamente vazio, fizessem o descarte. A industria não deixaria de produzir seus saquinhos, mas a produção seria menor, a utilização seria racional, eficaz, de preferência faríamos todos a separação dos tipos de lixo e os caminhões recolheriam ao destino correto, bla, bla, bla.] É essencial que a população descarte corretamente seus resíduos e que o poder público e seus parceiros criem os mecanismos necessários para fazer com que cheguem ao destino adequado, reduzindo o desperdício de uma matéria-prima cuja demanda é crescente no país e no mundo. [Todos se dizem conscientes, mas poucos são os conscientes ativos, pois consciência sem atitude é pior que a total inconsciência, é inconseqüência.]
    Em Taiwan e na Irlanda, é preciso pagar pelos sacos plásticos [pagar não funcionaria no Brasil]. Em Ruanda, Butão, Bangladesh, onde as sacolas causam enchentes ao entupir os bueiros [qualquer semelhança com Brasil não é mera coincidência], África do Sul (onde a distribuição do produto pode dar cadeia) e na cidade de Mumbai (Índia), as sacolas já são proibidas. Paris se juntará à lista no fim do ano, e o resto da França em 2010, bem como Espanha. Mas, as sacolas são só o começo: há muitas outras embalagens que se amontoam nos aterros. E nós, Brasil? Precisamos proibir esta praga, este câncer. Sou absolutamente favorável à aprovação de lei municipal e em seguida estadual proibindo a distribuição de sacolas plásticas. Quem se habilita? Vamos ser os pioneiros no País, tenho certeza que o bom exemplo será seguido mais cedo ou mais tarde, quanto antes melhor.
    André Paiva

  2. Caroline Helena disse:

    Eu concordo e apoio o André Paiva (OBRIGADO!). São raras as pessoas que realmente fazem algo para mudar essa triste realidade que vemos no Brasil, o uso indiscriminado de sacolas plásticas.
    Eu quero LUTAR CONTRA A DISTRIBUIÇÃO DAS SACOLAS PLÁSTICAS!!!
    E VOCÊ??? VAI ESPERAR SER SUFOCADO POR TODA ESSA SUJEIRA?
    Vamos hoje se consciêntizar. FAÇA A DIFERENÇA!!!!!!!!!!

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