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Foi tecnicamente aprovado no 3º Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, realizado pela Unesco em Madrid, de 4 a 9 de fevereiro, o projeto para incluir Florianópolis na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
O projeto foi defendido por José Carlos Rauen, superintendente da Floram, e pelo diretor do Ipuf, Ildo Rosa, que representavam o prefeito Dário Berger no evento.
Além deles, a comitiva da Ilha Capital estava formada pelo presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina, Antônio Diomário Queiroz (representando o governador Luiz Henrique); o professor da UFSC, Érico Porto Filho, coordenador do Comitê Mata Atlântica de SC; Miguel Ximenez, do Sapiens Parque, e Anita Pires, presidente da Ong FloripAmanhã.
Outra conquista da comitiva foi a escolha de Florianópolis como sede da 1ª Conferência Mundial de Biosfera Urbana, em novembro. “Como em Madrid, o evento, que era técnico, reuniu cerca de 1500 participantes de 105 países, em Florianópolis não deverá ser diferente”, acredita Anita Pires.
No próximo dia 18 acontece em Florianópolis a primeira reunião do grupo de participantes com o governador Luiz Henrique e o prefeito Dário Berger. E no mês de março a cidade receberá uma equipe da Unesco para discutir propostas para a efetiva transformação de Florianópolis em reserva da biosfera urbana.
“As biosferas urbanas são locais especiais, por sua constituição natural, mas que são habitados e precisam ser constantemente trabalhados para a manutenção de seu equilíbrio”, resume Anita. De acordo com Anita Pires, o conceito de biosfera urbana é novo na discussão sobre reservas de biosfera, e os estudos começaram a ser aprofundados durante o Congresso em Madrid.
Um dos responsáveis pela inclusão de Florianópolis entre os locais caracterizados como reservas da biosfera urbana é o arquiteto Ruben Pesci, da Fundación Cepa (www.fundacioncepa. com.ar).
Paralelamente ao projeto da biosfera urbana, a Ong também trabalha em outro, denominado “Cenários para 2030”, desenvolvido em parceria com a Fundación Cepa, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o Ipuf e o Comitê da Mata Atlântica, com estudos e estratégias para os próximos anos.
“Como Florianópolis nunca teve um grande projeto de planejamento, a Ong tem se envolvido com essa questão, por meio de eventos como a Oficina de Desenho Urbano e o projeto Bandeira Azul”, exemplifica Anita.
A presidente da FloripAmanhã acredita que o título de reserva mundial de Biosfera Urbana daria grande visibilidade à cidade, que se tornaria referência em vários aspectos e uma potencial recebedora de apoio de universidades e financiadores de todo o mundo.
“Florianópolis ainda tem bastante cultura local, muita riqueza natural e duas vocações claras para turismo e tecnologia, fatores que a colocam em condições viáveis de ser uma cidade modelo”, diz.
Anita cita alguns exemplos recentes que têm incluído a cidade em um circuito internacional de inovação, como a conferência Eco Power, a Oficina de Desenho Urbano, o projeto Sapiens Parque e o selo Bandeira Azul, lançado oficialmente na praia do Santinho, no sábado, 16 de fevereiro.
(Ilha Capital, Fevereiro de 2008)

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