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O processo de criação da Reserva da Biosfera Urbana na Ilha de SC será discutido na segunda-feira (18/02) por representantes do Governo do Estado e Prefeitura de Florianópolis. Segundo o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), Diomário Queiroz, a Fundação já aprovou dois estudos que servirão de base para a criação da reserva.
“O primeiro definirá os limites ecológicos para a ocupação da Ilha e o segundo, modelos de governança sistêmica que envolvam todos os agentes interessados no desenvolvimento da região. E, em março, uma equipe da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Tecnologia (Unesco) estará na capital para dar continuidade às discussões”, informou.
Ambos os estudos ajudarão a implantar a proposta da Unesco e a orientar novas ações de desenvolvimento sustentável. “Há um conjunto de iniciativas pela preservação da Ilha, mas estas não têm evitado a ocupação desordenada nem os conflitos entre ambientalistas e urbanistas”, diz Queiroz.
Ele representou o governador Luiz Henrique em um congresso sobre o tema no início de fevereiro, na Espanha, onde também não foi fácil chegar a um consenso. “Em Madri, havia grupos defendendo reservas da biosfera só em ambiente rural, mas a defesa excessiva da natureza esquece que o homem da cidade também é elemento da biosfera. Há reações que se opõem à racionalidade”.
Além da criação da reserva, Florianópolis sediará neste ano um evento internacional sobre as experiências de preservação em ambiente urbano do planeta. “A decisão se deu no 3º Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, que reuniu mais de 1.500 pessoas de 105 países em Madri”, disse o presidente da Fapesc. Na próxima semana, iniciam os trabalhos para organizar a 1ª Conferência Mundial de Biosfera Urbana, que será promovida na UFSC.
A escolha da Capital como sede do encontro é um passo para reconhecimento como primeira Reserva da Biosfera em Ambiente Urbano pela Unesco. O título facilitaria a captação de verbas internacionais para planejar a ocupação da cidade sob uma ótica ecológica que não ignore as necessidades de seus habitantes. “Nós teríamos acesso a recursos a fundo perdido”, explica José Carlos Rauen, superintendente da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente).
Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina
(Governo do Estado de SC, 15/02/08)

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