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A comissão de restauração da Catedral Metropolitana da Capital aguarda, no momento, autorização do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) para a continuação da segunda etapa das obras. A informação é de Roberto Bentes de Sá, presidente do grupo, acrescentando que os dois órgãos já receberam as informações necessárias sobre o projeto, mas não têm previsão de quando terão os pareceres definitivos.
Os trabalhos nesta fase abrangem pintura externa, recuperação de todo o prédio, das torres dos sinos, piso, revestimento da escadaria de acesso ao templo, construção de rampas para usuários de cadeiras de rodas, jardins, entre outras obras. Orçada em R$ 3,25 milhões, essa fase da restauração foi financiada pelo governo do Estado, segundo dados da administração da Catedral.
A intenção, destaca Bentes de Sá, é finalizar todas as obras da segunda etapa até maio deste ano, conforme previsto inicialmente no projeto. “Esperamos que a definição destes órgãos responsáveis (Ipuf e Iphan) sobre a reforma saia logo, para que possamos dar continuidade aos trabalhos e cumprir o cronograma elaborado no ano passado”, salienta.
O Ipuf confirma que as obras necessárias ainda passam por análise técnica. A arquiteta Betina Adams, informa que a meta é concluir esta avaliação o mais rápido possível, e acrescenta que a tramitação do projeto referente à restauração da Catedral não tem sido fácil por estar sendo feito em etapas. Conforme a arquiteta do Ipuf, todo o processo seria agilizado se houvesse um projeto global, que abrangesse todas as obras.
A primeira etapa foi concluída em 2007, e incluiu todo o telhado e sistema de esgoto da igreja. Os recursos utilizados para as mudanças, no valor de R$1,8 milhão, foram concedidos pelo Estado (R$1,3 milhão) e Prefeitura de Florianópolis (500 mil). Para a terceira etapa, está prevista a recuperação dos altares, da parte interna e dos sistemas elétrico e de iluminação. A verba necessária à finalização das obras está avaliada em R$ 5,2 milhões e já foi aprovada pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Rouanet, conclui Bentes de Sá.
No Ribeirão da Ilha, reforma é urgente
A Igreja Nossa Senhora da Lapa, do Ribeirão da Ilha, que amanhã completa 203 anos, é o retrato do descaso e da falta de conservação do patrimônio histórico católico em Florianópolis. Tombado pelo Município e Estado, o templo precisa de um novo forro, tem rachaduras no reboco e a pintura está descascando. “Tem que ser feita uma restauração completa”, alerta o coordenador do Conselho Pastoral Comunitário (CPC), Zito Nervo Fraga.
Segundo Fraga, em 2006 foi executada apenas a recuperação do madeiramento do telhado, da estrutura que abriga o sino e das duas torres de sustentação. Em 2007, foi restaurada a parte direita da sacristia, além da reforma do telhado e do forro da igreja.
No dia 10 de dezembro do ano passado, afirma o coordenador do CPC, foi firmado termo de compromisso entre a igreja, a Prefeitura e a empresa Confraria das Artes, para recuperação da capela-mor e do lado esquerdo da sacristia. O documento determina que as obras sejam executadas até quatro meses após a assinatura do acordo, prazo que termina em abril. “Até agora nenhum dos serviços previstos foi realizado”, lembra Fraga.
O Conselho Pastoral Comunitário entende que a capela precisa de uma restauração completa, incluindo forro, pintura externa e interna, esquadrias, reboco, semelhas (detalhes na estrutura) e recuperação dos antigos desenhos da igreja. A reforma está avaliada em R$ 700 mil. A comunidade reclama da falta de envolvimento do poder público, municipal e estadual.
Ipuf faz acordo com empresas privadas
O Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) esclarece que todas as obras já realizadas na igreja ocorreram por termos de compromisso de compensação da preservação histórica. Através deste mecanismo, construtoras responsáveis por empreendimentos imobiliários se comprometeram a executar os serviços, para compensar obras indevidas realizadas na cidade. Foram feitos acordos com o grupo Koerich, empreendimentos Floripa Music Hall e supermercados Imperatriz.
Na Fundação Catarinense de Cultura, não há definição sobre possível repasse de recursos para a restauração da igreja, segundo o gerente de Pesquisa e Tombamento, Halley Silipouski. O órgão ainda não sabe qual o valor a ser destinado pelo governo do Estado ao Fundo de Cultura, nem como será aplicado. Silipouski lembra que a FCC possui grande número de imóveis tombados, e agregou outros 50 no final do ano passado com a criação do Roteiro de Imigração, em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
(AN Capital, 31/01/08)

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1 Comentário

  1. adriano de souza disse:

    oi gostaria de resaltar que nao adianta tentar conseguir recurso para restauraçao da igreja do ribeirao se os papeis da igreja esta toda iregular.
    a diretoria so sabe reclamar primeiro tem que começar por casa e nao por fora.
    desde ja muito pela atençao.
    e esta daquele jeito por falde de cuidados obrigatorios.
    se precisar de mais imformaçoes e so entrar em contato 84111003

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