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18/01/2008Ao povo, a Praça
18/01/2008Comunidade de Florianópolis protesta sobre falta de vagas no IEE
Da coluna de Marcelo Lubi – DRT/SC (Jornal Metropolitano, 17/01/08)
A população ficou revoltada com a forma que foi conduzida a distribuição de vagas, na última terça-feira (15/01), no Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis. Pais e alunos sem saber quais vagas seriam liberadas para a população, esperaram das 08h30 às 13h30 no pátio do colégio, aguardando as devidas senhas de inscrições para 2008.
“Como pode uma instituição como o IEE (Instituto Estadual de Educação), que um dia foi modelo de referência, distribuir números para um sorteio de vagas inexistentes? Pois é, pasmem! Apesar da convocação, com data e hora estabelecidas com bastante antecedência e do espetáculo dantesco de aglomerações populares nos portões da escola, com centenas de pais abanando suas senhas numeradas, na esperança de um futuro mais humano para seus filhos, um porteiro informa que não haverá sorteio para algumas séries pois não existem vagas”, afirmou Daniel Sanchez .
O Diretor de Ensino do IEE,Vendelin S. Borguezon, esclareceu que no dia 15.01.2008, foram sorteadas vagas referente à 2a., 3a. e 4a. do Ensino Fundamental. Poucas vagas foram disponibilizadas porque dependem de alunos que pedem transferência para outras escolas. Assim, disponibilizamos as poucas vagas que surgiram para a comunidade. Em dezembro, da mesma forma, fizemos sorteio de um número maior de vagas, também e infelizmente, inferior à procura, mas foram para série iniciantes; pré-escola, 1a. série e 5a. série. Sempre procuramos atender bem a comunidade, mas nosso espaço físico para as séries de 1a. a 4a. é limitado.
Da forma que Daniel Sanchez comentou o episódio, o que houve foi uma desorganização dos funcionários. Deveriam com antecedência, esclarecer quais séries e quantas vagas a população teria à sua disposição. Em 2008 como é um ano político o Sr. Sanchez deveria votar num político que se preocupasse mais com a educação dos seus filhos. O poder do voto é a certeza de cobrar do parlamentar mais trabalho para sua comunidade.
1 Comentário
Desde 2005 acompanho de perto essa situação. É caótica e não é de graça, é intencional. Não há transparência na distribuição das vagas. Já acionei a Secretaria de Educação, Assembléia Legislativa e Ministério Público, munido de provas incontestáveis.
Fica evidente pela imobilidade dos órgãos públicos de deveriam garantir a democracia do acesso a vagas públicas da educação que existem outros interesses que não o da população. Quem discordar prove o contrário, terei a máxima satisfação de redimir de minhas afirmações.