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Certificado de qualidade para a Prainha

A praia recebe hoje o certificado de “praia piloto” do programa Bandeira Azul, um título internacional de qualidade. Mas para receber o certificado definitivo, é preciso se adequar às exigências.

Montanha e mar juntos. A vista da Prainha é privilegiada. Um recanto que atrai, principalmente, quem gosta da natureza e não dispensa uma boa onda.

“Entre as praias da Zona Oeste, a Prainha é a mais bem cuidada”, comenta um surfista.

A Prainha recebeu o certificado de “praia piloto” do programa Bandeira Azul, um título internacional de qualidade que identifica áreas de banho que tenham um potencial para se tornar um modelo de gestão ambiental. A Prainha é uma das 10 praias no Brasil que poderão fazer parte do programa.

“Isso significa a gente vai ter que trabalhar bastante para poder trazer esta certificação de qualidade ambiental das praias para o Rio de Janeiro e para o Brasil”, diz a operadora nacional do Bandeira Azul, Marinez Sherer.

Para receber o título Bandeira Azul, a praia tem que obedecer 29 critérios. Entre eles, a areia deve estar sempre limpa e a água, em boas condições de banho. Pelo menos cinco projetos de educação ambiental precisam ser oferecidos, além da coleta seletiva do lixo. Mas o principal desafio por lá é combater a desordem urbana causada pela grande quantidade de carros, principalmente nos fins de semana.

“O controle de tráfego, porque, no verão, aqui é complicado, essa praia pára. O estacionamento irregular, porque a pista inteira fica tomada por carros”, lista um banhista os problemas.

No último dia 24 de setembro, o RJTV mostrou que justamente a desordem no acesso de carros é o maior problema da praia, mas este não é o único. Hoje, a equipe de reportagem flagrou lixo na areia e despejo de água suja na praia.

“Este é um problema não só da Prainha, mas da municipalidade. A prefeitura está empenhada em resolver este tipo de situação para que a gente tenha uma praia com ainda mais qualidade, que é o caso da nossa querida Prainha”, afirma o coordenador do Instituto Baía da Guanabara, Sergio Alcaide.

A prefeitura prometeu fazer ainda hoje uma operação na Prainha para reprimir o estacionamento irregular. Sobre o despejo de água suja na praia, a Fundação Estadual de Meio Ambiente informa que vai enviar técnicos ao local para verificar o problema.

Segundo a Feema, o único ponto impróprio para banho é o trecho que faz divisa com a Praia da Macumba, onde deságua o canal do Rio Morto.

A Prainha vai ter até julho do ano que vem para se adequar às exigências para a concessão do certificado definitivo.

(RJTV, 30/11/2007)

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