Desenho
31/07/2007
Entidades discutem oficina de desenho urbano em Florianópolis
01/08/2007

Da coluna de Cláudio Prisco Paraíso (A Notícia, 31/07/2007).

Sob a coordenação geral da ONG FloripAmanhã e com o apoio técnico do Instituto de Arquitetos do Brasil, a Capital deve ganhar em breve a segunda edição da Oficina de Desenho Urbano. O tema é “A Cidade Olhando o Mar”, objetivando produzir projetos urbanísticos inovadores, sintonizados com o plano diretor do município, que não pode desprezar sua orla. O projeto será apresentado hoje para representantes de 15 entidades e empresas, no Crea-SC. Entre os convidados para a reunião, o prefeito da Capital, Dário Berger.

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

1 Comentário

  1. roberto tajima disse:

    Prezados,

    Moro em Floripa e amo esta cidade como vocês. Apesar de leigo, tenho uma sugestão singela que talvez ajude a minimizar o impacto visual negativo que a ocupação urbana desordenada em nossos morros está causando. O projeto poderia ser denominado de “Mimetismo”, ou seja por meio da pintura das casas nos morros com diversos tons de verde poderíamos atenuar o impacto visual que elas causam ao avançar nas áreas originalmente ocupadas pela vegetação natural. Poderia ser implantado pioneiramente na área adjacente ao Hospital de Caridade, cartão postal da cidade ao passarmos na via expressa em direção ao túnel. Reparem ao se dirigir ao sul da ilha, logo depois do Centro Sul o atual visual, com um emaranhado de “casas”. Esse projeto poderia ser visualizado com recursos da informática, por meio de simulações fotográficas, antes e depois da pintura de “casas” por faixas, de fora para dentro da área considerada. O custo poderia ser compartilhado com empresas fornecedoras de tintas e a mão de obra poderia ser dos próprios moradores que se engajassem no projeto. Creio que para aqueles que não têm condiçõe mínimas de pintar sua casa, seria um motivo para elevar sua auto estima, por meio da melhoria de sua habitação e da possibilidade de contribuir para uma cidade mais bonita. Se der certo, será um modelo de interação entre a comunidade mais carente e o meio que nos rodeia. Talvez haja muitos empecilhos, como a liberdade de se pintar a cor que cada um gostaria de usar em sua residência, porém o que se nota é que há uma falta de pintura, talvez por prioridades finaceiras (a pintura fica em última). Estou ciente que existem outras ações mais importantes para a cidade, mas fica aqui lançada a idéia, talvez para os arquitetos, planejadores e entidades públicas usarem no futuro. Quem sabe o resultado seja bom e assim a cidade possa se destacar como a primeira que “mimetizou” a ocupação desenfreada de morros originalmente verdejantes. No mais desejo a vocês sucesso na luta por uma cidade e um mundo melhor. Me sinto gratificado em achar um canal de comunicação para participar como cidadão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *