Educação ambiental em debate
08/06/2007
Jardim botânico
08/06/2007

Pescadores cobram local para os barcos

Os pescadores da Praia das Furnas, em Capoeiras, região continental de Florianópolis, correm o risco de ficar sem local para deixar seus barcos e sem acesso ao mar. Com a construção de uma estrutura de proteção para o futuro aterro no local, a saída dos barcos para o mar está se tornando cada vez mais estreita.

Na praia onde ficam os barcos está prevista a construção de um aterro, onde será feita a ligação da Beira-Mar de São José a Florianópolis.

Os 12 pescadores, que moram e possuem ranchos no local, não são contra o aterro, mas solicitam a construção de um molhe onde eles possam deixar as embarcações.

Antes do início da construção do roncamento (estrutura que irá proteger o aterro), em abril, os pescadores costumavam deixar os barcos atrás das pedras que existem na beira do mar, e de lá saíam direto para a pescaria.

Como o roncamento foi construído por trás destas pedras, os pescadores precisam passar com os barcos por um acesso que está ficando cada vez mais estreito. Quatro barcos maiores já foram levados para outros locais.

– Vai ficar todo mundo ilhado e não tem como sair – explicou Darci Melo, que está fundando a associação de moradores do local.

Caso os pescadores deixem os barcos pelo lado de fora da estrutura, estes podem ser danificados pelo vento e a maré.

– Se ficar de fora, com o vento Sul e a maré cheia, quebra tudo – afirmou o pescador Hélio Duarte

Como a construção do aterro no local é inevitável, eles precisam de um espaço onde possam fazer os ranchos para proteger as embarcações. Também solicitam um encontro com algum representante da prefeitura para conversar sobre o assunto. No dia 24 de maio, eles entregaram uma carta com as reivindicações.

Contraponto

O que diz a Secretaria de Obras da Capital
Segundo o engenheiro Antônio Simões, da Secretaria de Obras da Capital, que é o responsável pela obra de ligação da Beira-Mar de São José a Florianópolis, o acesso para o mar não será fechado até que a questão seja resolvida. Ele também disse que ainda não recebeu a lista com os nomes e as solicitações dos pescadores, necessária para que a prefeitura negocie com eles.
Simões disse que é “em cima dessas reivindicações que a prefeitura vai analisar se poderá viabilizar ou não”, explicou.

(Estephani Zavarise, DC, 08/06/2007)

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